Notícias da Região Norte - Acre, Amazonas e Roraima

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Foto: Divulgação

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ACRE

Pode faltar combustível nos postos da capital

Faltou óleo diesel e gasolina em vários postos da cidade. De acordo com o proprietário do auto posto Junior e auto posto Trevo, Eliazar Machado, os caminhões que traziam combustível da Petrobrás, em São Paulo não conseguiram chegar ao Estado, porque o nível do rio Madeira está muito baixo, e os bancos de areia dificultam o trafego das balsas que fazem a travessia dos veículos.

Segundo Machado, os caminhões que enviou para buscar combustível em Porto Velho, Rondônia, ficaram o dia inteiro esperando à chegada da balsa. Ele disse ainda que, caso o problema continue, a situação do Estado pode complicar.

Essa mesma situação aconteceu no ano passado. A saída encontrada na época pelos donos de postos de abastecimento, foi pedir combustível de Goiânia. Se o problema permanecer poderá haver racionamento de combustível. E, em casos extremos, os carros poderão ser abastecidos na Bolívia, com preço até mais acessível. No entanto, o abastecimento deve ser feito por lá mesmo, porque é proibido o transporte de diesel ou gasolina em recipientes de armazenamento, como barris.

A permanência do problema poderá desacelerar o crescimento da construção civil. Uma das obras que será mais prejudicada é a da BR 364.

Além do problema com os bancos de areia, a Capitania dos Portos inda interrompeu a navegação noturna no rio Madeira, por falta de visibilidade, devido o aumento da fumaça, resultantes das queimadas. Desde a madrugada do último domingo, até o meio-dia de ontem, a visibilidade no aeroporto de Porto Velho não superou os 3.500 metros.

Fonte: jornalatribuna.com

AMAZONAS

Hepatite A atinge 87% dos índios do Vale Javari no Amazonas

O vírus da Hepatite A já atingiu cerca de 87% da população indígena do Vale do Javari, em Ataiaia de Norte, (1.138 quilômetros a oeste de Manaus), de acordo com o resultado do último inquérito sorológico de hepatites virais realizado na região. O dado, que corresponde a um total de 2.334 casos, foi divulgado pelo presidente do Conselho Distrital do Vale do Javari, Jorge Marubo. Segundo o estudo, 98% dos indígenas com mais de 40 anos estão contaminados e 41% das crianças são contaminadas antes mesmo de completarem um ano de idade. A informação é do Jornal Diário do Amazonas de hoje (26).

Das 50 comunidades existentes no Vale do Javari, uma das mais atingidas pelo vírus é a comunidade de Jaquirana, com 92,6% dos indígenas infectados. De acordo com Jorge Marubo, a falta de políticas de prevenção à contaminação foi a principal causa dos altos índices de índios doentes.

- Deveria ser implantado um centro de saúde em cada uma das comunidades. A vacinação tinha que ser aplicada no primeiro ano da criança. Se o descaso continuar nesse ritmo, em menos de 30 anos todas as etnias do Vale do Javari serão extintas -, assegurou.

O inquérito mostrou ainda que quase a metade da população indígena (48,7%) está contaminada também com a Hepatite Delta, a forma mais violenta da doença. “Existe hoje muita falta de organização em relação à gerência da saúde indígena na região. Se isso não mudar imediatamente, os danos serão catastróficos”, explicou Jorge.

Fragilidade

O presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Jecinaldo Cabral, disse que a entidade já cobrou atitudes mais efetivas até do Ministério da Saúde (MS). “A situação ali é muito séria e é reflexo da fragilidade da Funasa (Fundação Nacional da Saúde)”, disse. 

O coordenador regional da Funasa, Narciso Cardoso, disse que esse percentual apresentado de indígenas contaminados com hepatite é ‘infundado’. “Os indígenas apresentam esses dados, mas não têm nenhum tipo de conhecimento para falar a respeito”. De acordo com Narciso, nas próximas semanas a Fundação vai apresentar os dados mais recentes a respeito do número de casos de hepatite no Javari.

O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meire, disse que a Fundação vai cobrar maior atuação da Funasa na região. “Já tivemos muitas audiências públicas a respeito. Vamos fiscalizar de maneira mais efetiva o trabalho da Funasa com esses indígenas”.

Fonte: portalamazonia.com

RORAIMA

Família reconhece corpo no IML

O corpo de um homem que estava na geladeira do IML (Instituto de Medicina Legal) como desconhecido, desde a madrugada de quinta-feira passada, foi identificado no final de semana. Ivaldo Barroso Braga Penha, 23, auxiliar técnico em refrigeração, foi reconhecido pelo pai, Carlindo Carvalho de Penha, depois que uma vizinha ouviu uma notícia na Rádio Folha AM 1020 falando sobre o cadáver desconhecido. No sábado à tarde, o corpo dele foi liberado e sepultado no mesmo dia.

Ontem três irmãos e um amigo de Ivaldo estiveram na Folha e protestaram contra a informação repassada pela polícia de que a vítima era suspeita de ser o homem que atacou uma criança de 11 anos no bairro Tancredo Neves e abusou sexualmente da menina.

Revoltados, eles informaram que Ivaldo era uma pessoa boa e que nunca se envolveu com crimes desta natureza. “Isso deixou nossa família transtornada. Além de perder um irmão de maneira violenta, como foi a morte dele, ainda surge uma notícia dessas que serve para piorar mais ainda nossa dor”, afirmaram.

De acordo com os familiares, Ivaldo desapareceu na quarta-feira depois de chegar do trabalho. Ele morava com os pais no bairro Jóquei Clube e a última pessoa a vê-lo com vida foi sua mãe. Ela contou aos irmãos que, depois de tomar banho, o rapaz vestiu-se e saiu. Antes ela perguntou para onde o filho ia, tendo ele respondido que “voltava logo”.

“Como ele já tinha agido assim outras vezes, de sair e só voltar no outro dia, ou mesmo passar o final de semana fora de casa, nós acreditávamos que o meu irmão estivesse ido para a casa de algum amigo ou de um outro familiar. Só na sexta-feira, depois que a nossa vizinha falou com meu pai sobre essa pessoa que estava mo IML, inclusive com as características que batiam com o Ivaldo, é que suspeitamos que algo pudesse ter acontecido com ele. Ainda à noite o papai foi até o IML e o reconheceu”, detalhou um dos irmãos. 

CASO – Ivaldo foi encontrado inconsciente na madrugada do dia 14 na rua Armando Nogueira no bairro Asa Branca. Ele foi agredido na cabeça com pedaços de pau e um tijolo e ficou com o rosto desfigurado. O RUA (Resgate Urbano a Acidentados) do Corpo de Bombeiros ainda o socorreu com vida, mas Ivaldo morreu enquanto recebia atendimento no Pronto Socorro Estadual.

O caso está sendo investigado pela Delegacia-Geral de Homicídios e até ontem nenhum suspeito do crime tinha sido identificado. Com base em informações dos moradores, a polícia trabalha com a suspeita de que ele foi mais uma vítima de integrantes de galera na cidade.

Fonte: folhabv

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