Servidores da saúde municipal ameaçam greve caso reivindicações não sejam atendidas

Servidores da saúde municipal ameaçam greve caso reivindicações não sejam atendidas

Servidores da saúde municipal ameaçam greve caso reivindicações não sejam atendidas

Foto: Divulgação

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A Saúde municipal de Porto Velho está vivendo um clima de expectativa para esta quarta-feira (01), data em que acontece a reunião entre os representantes da categoria e o prefeito Roberto Sobrinho, no gabinete da Prefeitura a partir das 17 horas. Se o prefeito não atender às reivindicações da categoria, principalmente no que diz respeito à reposição das perdas salariais, os servidores deverão aprovar a paralisação geral por tempo indeterminado. A informação foi dada pela presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Porto Velho (Sindeprof) Elis Regina ao receber a confirmação da reunião com o prefeito através da Chefia de Gabinete da Prefeitura Municipal. A audiência foi conquistada depois de um mês de tentativas e visitas às esferas da administração municipal. Sobrinho retorna na terça-feira da viagem que está fazendo à Itália. “iremos discutir mais uma vez, as razões da crise que ora se abate sobre a área de Saúde Municipal e, buscar soluções plausíveis à mesma, principalmente, no que diz respeito às condições de higiene e fornecimento de materiais básicos e medicamentos nos Postos de Saúde e Policlínicas, além de analisar e definir uma proposta que venha minimizar as perdas salariais dos servidores da Saúde”, disse Elis. Segundo ela, em razão da aplicação, pela administração municipal, da Lei No. 901, de 30/06/1990, houve redução da base de cálculo para pagamento da hora de trabalho acima da carga normal de 125% para apenas 25%, ocasionando descontentamento entre os servidores que, foram diretamente atingidos em seus ganhos salariais com a redução desse benefício. Elis disse ainda que é imperativo que a administração municipal encontre formas de devolver aos Postos Médicos e Policlínicas as condições de higiene que os estabelecimentos dessa espécie exigem, principalmente abastecer os estabelecimentos de saúde do município com materiais e medicamentos indispensáveis ao bom atendimento da população, tais como: seringas e agulhas descartáveis, esparadrapos, mercúrio (ou similares), luvas, gazes, dentre outros, além de providenciar o conserto de pias, ralos de banheiros, aparelhos de ar-condicionado, rede elétrica, reboco e pintura de paredes que apresentam-se danificados. “Estamos vivendo um sucateamento jamais visto na área da saúde municipal. Cremos que, com um pouco de sensibilidade, esses problemas poderão ser solucionados. Assim todos sairão ganhando”, explica. Elis destacou ainda que a categoria não quer recorrer à greve, mas se essa for a única alternativa os trabalhadores estarão juntos nessa mobilização. “Dependendo do que vier a ser definido pelo prefeito em relação às sugestões que lhe serão apresentadas, além daquelas que já o foram, a hipótese de greve poderá ser afastada”, ressaltou. A presidente finalizou declarando que a situação pode ser contornada com medidas eficazes da parte da administração municipal. Segundo ela, a greve poderá penalizar ainda mais a população com a redução dos serviços públicos de Saúde nos Postos e Policlínicas da Capital e Distritos. Leia também: Péssimas condições de trabalho e cortes em pagamentos revoltam servidores da saúde
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