Tendo começado em fevereiro deste ano, desenvolve-se na Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste (RO) o Projeto Jovem Empreendedor Rural, parceria do Sebrae e Instituto Cooperforte – Associação para promoção Humana e Desenvolvimento Social – destinado a estudantes com idade entre 16 e 24 anos.
Os jovens, residentes na região sul do Estado, incluindo os municípios de Vilhena, Cerejeiras, Chupinguaia, Cabixi e Corumbiara, cursam o 2º e o 3º ano e enriquecem seus conhecimentos e currículos através do desenvolvimento de um empreendimento rural em apicultura integrado à produção agrícola.
No início do projeto, participavam 54 estudantes. Depois, chegou-se aos 31 atuais que, com a capacitação nas áreas técnicas e de gestão, se chegará a uma proposta: o estímulo a iniciativas empreendedoras integrado ao fortalecimento da produção agrícola.
A iniciativa tem um desafio importante pela frente: gerar oportunidades para alunos recém-formados, fortalecer a economia local, além de elevar a capacidade empreendedora no público-alvo. Os estudantes participantes têm se empenhado na busca de novos conhecimentos e planos de trabalhar no próprio empreendimento.
Depois de capacitado o grupo, dez dos alunos receberão gratuitamente do projeto um kit para dar início a um empreendimento em apicultura. A parceria teve início em fevereiro, com a metodologia do Próprio, e, posteriormente, os cursos de Aprender a Empreender e Praticando o Associativismo.
Concluída, a capacitação terá oferecido aos estudantes 220 horas de capacitação e 180 horas de consultorias de acompanhamento, além de uma pedagogia para fazer acompanhamentos dos jovens na família e na escola – com isso se propõe agregar conhecimentos aos jovens sem tirar o foco das atividades escolares.
Para realizar o projeto, Instituto Cooperforte e Sebrae/RO contam com o apoio da prefeitura municipal e da Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste.
Testemunho
“Uma parceria com o Sebrae já tem grande importância devido a sua importância estratégica em fomentar o empreendedorismo e na qualidade de tudo que realiza. Depois, com a qualificação dos alunos do meio rural, tornando-os capazes de criar, esse peso é mais expressivo ainda”, diz o diretor-geral da Escola Agrotécnica, José Ribamar de Oliveira.
Para Ribamar de Oliveira, outro dado interessante é a participação do Instituto Cooperforte, cujo trabalho “é reconhecido no país, o que deixa evidente que, além da importância do projeto, há a seriedade de sua proposta para a sociedade”.
O estudante Romário de Carvalho Troczinski, participante do projeto, acha que “todos devemos agarrar a oportunidade que estamos tendo com toda a força porque não é sempre que há algo assim”. Ele considera a capacitação representa “investir e acreditar na força jovem na difusão e no desenvolvimento da apicultura no sul do Estado e serve de modelo para ouros ramos de empreendedores”.
“Participa do projeto desde a sua construção, e tem sido gratificante contribuir para que rumos sejam corrigidos, fator que tem sido fundamental para o alcance dos resultados propostos. Os jovens que aceitaram o desafio de participar do projeto estão tendo uma oportunidade única de serem capacitados em assuntos fundamentais para a gestão de seu próprio negócio, além de ampliar a sua visão em ermos de formação e atuação no mercado”, afirma Rita de Cássia de Assis Costa, coordenadora pedagógica do Projeto Jovem Empreendedor Rural.