Garibaldi Fonseca da Costa Júnior, agente da Polícia Federal, condenado a oito anos e dois meses de prisão, foi colocado em liberdade na noite desta quinta-feira (28) da unidade de recuperação social dr. Francisco D’ Oliveira Conde, onde cumpria desde o último dia 15.
Garibaldi foi condenado por ter baleado na noite do dia 29 de maio de 1993, em Cruzeiro do Sul, onde trabalhava, o bancário Alaílton Negreiros, que morreu depois de agonizar em um leito hospitalar.
O policial federal foi beneficiado por um habeas-corpus, impetrado pelo advogado Sândesson Moura. Horas depois, viajou para João Pessoa, Paraíba, onde reside.
O julgamento de Garibaldi foi adiado várias vezes a pedido da defesa e foi realizado no último dia 15 deste mês. Depois de quase 20 horas de debate entre acusação e defesa, o policial federal acabou condenado a oito anos e dois meses de prisão em regime fechado.
Do tribunal, Garibaldi foi levado direto para a unidade de recuperação social dr. Francisco D’Oliveira Conde, onde deveria cumprir a pena imposta pela Justiça.
Na quinta-feira, por meio de um habeas-corpus impetrado na Justiça Federal, o advogado Sândesson Moura conseguiu com que o policial fosse colocado e liberdade.
Do presídio, o agente foi direto para o aeroporto internacional de Rio Branco para pegar o vôo para João Pessoa. Ele deverá esperar o pronunciamento da Justiça em liberdade. O fato de ter emprego e residência fixos ajudou na decisão da Justiça.