A organização da passagem da Tocha do PAN em Porto Velho foi extremamente inconveniente com a imprensa da Capital. Não se tem idéia de quem foi responsável pela truculência, mas certamente não foi este o tratamento dado pelos jornalistas durante toda a semana que antecedeu a chegada do símbolo olímpico.
A chama que simboliza a paz entre os povos, através do esporte, não contagiou os organizadores que simplesmente promoveram um festival de trapalhadas. Além de destratar os profissionais da imprensa, eles também não formalizaram convite ao Governo do Estado em tempo hábil e o secretário de cultura e esporte estadual não foi autorizado a entrar no barco que conduziu a tocha pelo rio Madeira.
Mas, o que chama a atenção é pela diferença de tratamento dado aos profissionais, atletas e populares em outras capitais. Pelo que se viu, apenas em Porto Velho foi registrado tamanho desrespeito.
Não é possível que a equipe da Prefeitura de Porto Velho, que se vangloriava a todo o momento de ter organizado o evento, tenha autorizado o tratamento desrespeitoso com a imprensa da Capital.
Também não é aceitável que empresa de internet e tv a cabo use veículos oficiais para fazer propagandas.
O que se viu ontem à tarde em Porto Velho foi uma festa de civilidade, manchada por atitudes grosseiras e intempestivas de autoridades de segurança e da organização da passagem da Tocha do PAN na cidade.
Mas, certamente a imprensa vai ter seu valor reconhecido no próximo evento que a Prefeitura organizar e tiver o interesse em divulgar. Por enquanto, fica apenas a decepção de vários profissionais que tiveram o trabalho prejudicado pela desorganização registrada em um momento tão importante para a Capital de Rondônia.
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