Proximidade do período de queimadas em Rondônia deixa órgãos ambientais em estado de alerta

Proximidade do período de queimadas em Rondônia deixa órgãos ambientais em estado de alerta

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Foto: Divulgação

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Os meses entre junho e novembro inspiram cuidados especiais quando se fala em queimadas. A falta de chuva, a baixa umidade relativa do ar e a temperatura elevada para o período são fatores que favorecem o surgimento das queimadas naturais e aquelas provocadas pelo homem. Os órgãos ambientais em Porto Velho SEDAM, IBAMA e SIPAM já estão de prontidão para alertar a população para que a mesma também faça a sua parte evitando as queimadas e os danos que elas podem causar. Pelo menos uma grande campanha de conscientização sobre os perigos das queimadas e o modo de aplicação correto deve vir por aí, é o que garante Cletho Britho, secretário da Sedam (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental). Segundo ele, para mobilizar a sociedade durante essa época de queimadas a campanha deverá ser um dos estratagemas da Secretaria para mostrar aos proprietários de terras que o uso da queima no campo (fazendas e sítios) é um problema que afeta não tão somente o meio ambiente, mas a população que fica à mercê da fumaça, o que acaba originando problemas de saúde, causando doenças respiratórias graves – que afetam principalmente as crianças -, muitas delas ocasionando até mesmo a morte. A campanha integra a formação de políticas públicas que visam à proteção ao meio ambiente. De acordo com o secretário, essa campanha de políticas públicas tem como parceiros o IBAMA, a Emater e a Polícia Ambiental, assim como outros órgãos ligados ao meio ambiente, tendo como produto final a prevenção da natureza. Cletho disse que a campanha será ministrada nos 52 municípios de Rondônia e também em todos os distritos. Cletho Brito que está há dois meses na atual administração da Sedam, disse que as pessoas têm que entender que não é necessário queimar para plantar, pois existe várias outras maneiras de se manter o cultivo no campo. O secretário frisou que a partir do mês de agosto, época em que acontece o maior índice de focos de queimadas no Estado, os proprietários de fazendas, sítios e chácaras que não acatarem as regras serão punidos na forma da lei, sendo multados e notificados conforme o ato ilícito. A Sedam hoje tem em seu banco de dados aproximadamente 1.117 cadastros de lotes imóveis, o que facilita para a mesma a fiscalização diante das queimadas e o desmatamento que também é ilegal perante a lei. De acordo com o secretário, os maiores foco de queimadas estão nos lotes em que não há regularização fundiária, pois isso faz com que a própria Secretaria não tenha controle sobre essa situação.
IBAMA MULTA EM R$ 1.500 POR HECTARE
Superintendente do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente), Osvaldo Pittaluga, disse que há todo um monitoramento diário feito nas terras onde são localizados os maiores focos de queimadas em Rondônia. Tendo assim um acompanhamento e controle onde ocorrem os focos de calor. Pittaluga disse também que os proprietários de fazendas, chácaras e sítios que não respeitarem a lei recebem multa no valor de R$ 1.500 reais por hectare . Pittaluga apontou outro problema que vem acarretando no período de estiagem no Estado e que mobiliza ação ilícita dentro das cidades, as chamadas “queimadas urbanas”, que são proibidas por lei também. De acordo com o superintendente os lixos são queimados na frente ou nos quintais das casas e a fumaça liberada acaba acarretando doenças de ordem pública para a população.
SIPAM ALERTA SOBRE REDUÇÃO DE FOCOS
O Estado de Rondônia já havia recebido os dados do relatório do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia) em abril deste ano. Os dados apontaram a redução de 47% no número de focos de calor em 2007, em comparação com 2006. Os satélites captaram 53 mil focos de calor. Em 2007 o número foi de aproximadamente 28 mil. Em números absolutos, os cinco municípios que mais tiveram focos de calor em 2007 foram: Porto Velho (5.352 focos), São Francisco do Guaporé (2.255), Costa Marques (2.122), Nova Mamoré (1.857) e Machadinho do Oeste (1.432) Já em termos proporcionais, considerando a relação entre o tamanho do município e a quantidade de focos de calor, os campeões foram: São Francisco do Guaporé, Costa Marques, Buritis, Cujubim e Alto Paraíso. Nesta relação proporcional, Porto Velho cai para a 12ª posição no ranking de municípios com mais queimadas. Já São Francisco do Guaporé registrou proporcionalmente um índice muito elevado, tendo quase dez vezes mais focos de calor que o segundo colocado, Costa Marques.
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