A defesa do ex-deputado estadual Carlão de Oliveira, de Marlon Sergio Lustosa Jungles e Antônio Tadeu Moro apontou, em documento protocolado na 2a Vara Criminal de Porto Velho, a recusa do Ministério Publico de Rondônia em oferecer denúncia contra todos os supostos envolvidos em desvios de recursos da Assembléia Legislativa de Rondônia.
Em despacho no dia 30 de maio, o juiz Valdecir Castelar Citon ressaltou que a testemunha Terezinha Esterlita Grandi Marsaro, "expressamente citada pela defesa como autora de alguns dos ilícitos constantes na denúncia do MP, sequer foi indiciada, assim não haveria porque o Ministério Publico oferecer denuncia contra ela".
" Quanto a afirmação de que ela tem sido sistematicamente incluída como ré em ações de improbidade e indiciada em inquéritos policiais, estes fatos serão analisados em seus respectivos processos, se é que eles existem", anotou o juiz Valdecir Castelar Citon em seu despacho.
"Dona Terezinha", como é mais conhecida Terezinha Esterlita Grandi Marsaro, era diretora financeira da Assembléia e assessou diretamente dois ex-presidentes acusados de desvio de dinheiro do Poder Legislativo Estadual – Carlão de Oliveira e Natanael José da Silva. Ela é mãe de uma promotora de justiça do Ministério Público de Rondônia. Na Assembléia, "dona Terezinha" respondia diretamente a Carlão ou ao professor Moisés de Oliveira, outro acusado de desvio de recursos.
No processo que apura desvio de recursos por meio da empresa Rondoforms, que venceu uma licitação mas não teria executado os serviços ( e mesmo assim recebido), "dona Terezinha" prestou depoimento incriminando seu ex-chefe, o ex-deputado Carlão de Oliveira.
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