Pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (Unir), associados ao Centro de Desenvolvimento Regional (CDR), estão desenvolvendo estudos sobre o perfil do consumo de energia elétrica de Rondônia. Segundo o coordenador do projeto “Perfil do Consumidor”, professor doutor Osmar Siena, do departamento de Administração da Unir, o resultado produzirá a automatização do controle de qualidade dos serviços da concessionária no Estado – Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron).
Segundo Siena, o projeto resulta da concorrência de que o CDR participou com seus grupos de pesquisadores, considerando uma chamada da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para pesquisa e desenvolvimento, em 2005. Pesquisadores de diversas instituições atenderam ao chamado e produziram propostas que resultarão em um conjunto de estudos sobre as condições de oferta, natureza do consumo e qualidade de energia produzida e distribuída pelas concessionárias, bem como o comportamento e opinião dos consumidores quanto à utilização do serviço.
De acordo com Osmar Siena, “o Brasil é um país cuja complexidade territorial e aumento rápido das demandas dificultam as iniciativas para ampliar a cobertura, exigindo um estudo cuidadoso sobre o consumo de energia e análises para identificar com precisão quem são os consumidores”. Mas, conforme acrescenta, o levantamento não resultará apenas em um censo sobre o consumo. O CDR desenvolve o projeto em parceria com o Núcleo de Estudos do Nordeste (Nepen), que, em conjunto, desenvolverão um aplicativo que será capaz de informar como a eficiência do serviço poderá ser obtida.
O professor Gilson Medeiros, coordenador do CDR, informa que os alunos dos campi da Unir estão treinados para aplicar os questionários de pesquisa nas residências em busca de dados. Ele acredita que a população oferecerá respostas às questões propostas e que, quando forem processadas, produzirão um resultado que auxiliará na melhoria e eficiência do serviço. “Além disto, os dados permitirão seguir com estudos em diversas áreas dos grupos de pesquisa que atuam no CDR”, completa Medeiros.