Pirarublue faz show antológico na FIMCA

Pirarublue faz show antológico na FIMCA

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Foto: Divulgação

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Na última sexta-feira (30), 21h00, o duo, Sandro Bacellar e Gioconda que formam o Pirarublue, realizaram no anfiteatro das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA show especial de pré-lançamento do cd Pirarublue canta Noel acústico. O diretor da FIMCA, patrocinador do show, Aparício Carvalho prestigiou o evento junto com a vice-diretora, Maria Silvia Carvalho, e ainda coordenadores, professores, acadêmicos e convidados. O repertório do show contou com quatorze composições do chamado Poeta da Vila, morto há setenta anos e que o grupo homenageia com interpretações e arranjos fiéis aos originais. São sambas, boleros e marchinhas compostas entre 1929 e 1936. Entre as canções, os intérpretes se revezaram contando a história de Noel Rosa e das músicas cantadas. Gioconda e Sandro subiram ao palco, ela trajando vestido de época azul, estilo melindrosa, ele, usando chapéu, camisa e azul e calça branca, estilo Noel Rosa. O show começou com a crônica em ritmo de samba intitulada Conversa de botequim (1935), seguido de dois sambas que fizeram parte da polêmica musical entre Noel Rosa e Wilson Batista, que teve início em 1932. Feitio da Vila (1934) e Palpite infeliz (1935). Os três sambas cantados na primeira parte do show, são parcerias de Noel Rosa com o compositor paulista, Vadico. Em seguida foi cantada a trágica Fita Amarela (1932), que entre as músicas escolhidas para o cd e o show, foi a única composta apenas por Noel. Depois Sandro e Gioconda interpretaram, O orvalho vem caindo (1933), de Noel e do boxeador Kid Pepe, a quem o Poeta deu parceria. Dando seguimento ao espetáculo, mais três sambas de Noel em parceria com Vadico: Feitio de Oração (1933), com arranjo especial; Último desejo, composto em 1937 e musicado por Vadico depois da morte do poeta cujos versos Noel ofereceu ao seu grande amor: a dançarina Ceci. Vale destacar o belíssimo arranjo do flautista Paulo Humberto. E ainda Com que roupa? (1929) numa interpretação personalíssima da dupla. Um dos melhores momentos do show, Sandro e Gioconda cantaram o samba Onde está a honestidade, composição de 1933, e ao ouvirmos a letra percebemos que está bem atual, conforme afirmaram os interpretes enquanto cantavam. Depois vieram dois momentos intimistas com Sandro cantando acompanhado pelo “auxílio luxuoso” do cantor e compositor Bado ao violão, Pra que mentir? (1934), outra parceria de Noel e Vadico, seguida da lírica, Três apitos (1931) em interpretação solo da afinada voz de Gioconda. Depois o duo se junta para cantar, segundo os intérpretes “a machista” Você vai se quiser (1936), única composição que Noel dedicou para sua esposa, Lindaura. Para o encerramento do show, Sandro e Gioconda colocaram máscaras carnavalescas para interpretarem as marchinhas, Pierrô apaixonado (1935), de Noel e Heitor dos Prazeres e As Pastorinhas, composta em 1934, parceria de Noel com João de Barro, o Braguinha. Estas conhecidas marchinhas de antigos carnavais arrebataram o seleto público presente, que a pedido dos intérpretes, cantaram junto com eles, o que sem dúvida, foi um dos momentos mais emocionantes do show. Sandro e Gioconda contaram com o acompanhamento dos músicos, Bado, produtor do show que montou um time de primeira como Paulo Humberto, flauta; Júnior Lopes, percussão; Aldisio, cavaquinho. Ao final do show, o diretor da FIMCA, Aparício Carvalho, subiu ao palco para cumprimentar os músicos e declarou estar emocionado com o espetáculo, as músicas, as interpretações, e as histórias contadas sobre as composições e Noel Rosa. “A FIMCA patrocina inúmeras atividades culturais e também esportivas durante todo o ano, mas sempre que encontramos um projeto com a qualidade deste que acabamos de assistir e ouvir, nossa satisfação é ainda maior, pela certeza de que proporcionamos aos nossos acadêmicos e colaboradores, a chance de conhecer mais sobre a nossa riquíssima música popular e um dos seus maiores compositores, que continua sendo, Noel Rosa”. Para encerrar as atividades, Sandro Bacellar e Gioconda deram entrevista para a equipe da TV FIMCA, que gravou o show para posterior exibição, e também autografaram os cds adquiridos pelo público que ali permaneceu para uma conversa e para fotos com os intérpretes.
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