SEMPRE UM PAPO - Jornalista de aventura surpreende público com histórias e curiosidades de suas viagens pelo mundo

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SEMPRE UM PAPO - Jornalista de aventura surpreende público com histórias e curiosidades de suas viagens pelo mundo

Foto: Divulgação

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O auditório da Fimca (Faculdade Integradas Aparício Carvalho) ficou lotada para prestigiar a palestra do jornalista gaúcho Airton Ortiz, especialista em jornalismo de aventura. Ortiz, que estava promovendo o lançamento do seu mais recente livro: “Na Trilha da Humanidade”, foi o convidado da vez dentro da programação cultural do projeto “Sempre Um Papo”, que é realizado na região Norte por Roberto Perillo, da Perillo Comunicações. O evento teve apoio da Fimca e da Prefeitura Municipal de Porto Velho, e parceria com o site Rondoniaovivo.com. *
O PROJETO
*Antes da palestra o promotor do evento no Estado, Roberto Perillo, falou sobre o “Projeto Sempre um Papo”, que mês passado trouxe a antropóloga Mirian Goldenberg. O projeto nasceu há 20 anos em Belo Horizonte (MG) e tem como atração sempre um figura notória da cultura brasileira para falar de seu trabalho literário e bater, literalmente, um papo com o público. *Por ser um evento dedicado a formação intelectual o projeto é eclético e abre um espaço para a discussão de idéias, de todos os gêneros, grupos sociais e artístico, atingindo do erudito ao contemporâneo. Perillo disse que ano passado trouxe 10 atrações para a região Norte, entre elas Arnaldo Jabor e Ruy Castro. Rondônia entrou na rota ano passado, quando o jornalista Ricardo Kotscho esteve lançando o livro “Do Golpe ao Planalto – Uma vida de repórter”, em evento realizado no auditório da Unipec. *Está programado para esse ano, se der tudo certo (patrocínio), a vinda da atriz/cineasta Carla Camurati, da escritora Marina Colassanti, do médico Dráuzio Varella e do jornalista/cineasta Arnaldo Jabor. *
REPÓRTER AVENTUREIRO
*De fala mansa e agradável, o jornalista gaúcho Airton Ortiz apresentou por pouco mais de uma hora um pouco da sua experiência nas inúmeras viagens que realizou pelo mundo. O público, formado em sua maioria por acadêmicos, prestou atenção nas narrativas de Ortiz, que discorreu sobre o a cultura dos locais onde passou (África e Índia, por exemplo), o turismo e sua atividade como jornalista. *O seu mais recente livro, o oitavo, “Na Trilha da Humanidade”, integra a coleção “Viagens Radicais”, da Editora Record, onde ele já publicou outros livros como: “Expresso para a Índia”, “Travessia da Amazônia” e “Aventura no topo da África – Trekking no Kilimanjaro”. *Aiton Ortiz falou inicialmente de sua criação e de como o rádio foi uma grande influência na vida para que se direcionasse a profissão que ambicionava, ser jornalista. Praticante de esportes ligados à natureza foi um dos criadores do site www.360graus.com.br, especializado em turismo e esportes radicais. Ele conta que quando o site bateu os 2 milhões de acesso/mês, as atividades da equipe que mantinha o site atualizado ganhou mais visibilidade. *Ele falou sobre os temas de cada um dos livros publicados e suas dificuldades. Durante a sua palestra, Ortiz, falou de fatos curiosos em alguns países que passou, o respeito profundo que tem pela cultura de cada localidade e exibiu fotos de viagens, relatando algumas peculiaridades ocorridas. *Entre os fatos curiosos ele falou sobre uma tribo africana, os Massai, chamado de o “povo das vacas”, pois o mamífero é a maior riqueza da sua tribo. Ortiz contou que entre eles, rege na cultura Massai, que quando um homem se interessa por alguma mulher, ele oferece uma vaca para a família em troca dela. Uma aventura de risco que ele realizou nesse período foi a sua escalada ao monte Kilimanjaro, em 1997. Segundo Ortiz, foi uma semana escalando para atingir o cume. Em uma foto ele mostrou a geleira depositada ali, pois o pico ultrapassa as nuvens. Passado dez anos, em recente viagem até o Kilimanjaro o jornalista constatou que a geleira não existe mais, em função do degelo causado pelo efeito Estufa. Um fato curioso relatado por Ortiz foi a respeito de uma tribo no Tibet onde existe a prática da Poliantria, ou seja, as mulheres podem ter vários maridos. *Em suas viagens pelo mundo, Ortiz foi claro em destacar a diversividade cultural, onde o respeito pela cultura de cada um dos povos é uma necessidade fundamental para que ocorra a integração social. *
METODOLOGIA
*No bate-papo com o público Airton Ortiz explicou a sua metodologia para viajar e depois relatar suas aventuras em livros. Segundo ele, todo o processo dura nove meses e tudo começa a partir de um tema que ele quer desenvolver em determinado país, e passa três meses em planejamento, depois viaja por mais outros 3 meses, onde registra tudo num diário e tira fotos. Depois ele tem mais três meses para aprontar o livro e entregar para a editora. *Durante o período em que está viajando o jornalista realiza trabalho de free-lancer, atendendo pautas de revistas e jornais. Para que o seu trabalho se realize, Ortiz conta com o apoio de uma grande empresa de Porto Alegre (RS), a Cia. Zaffari, que lhe custeia a viagem. *Curiosamente Ortiz quando está viajando não se apresenta como jornalista, para que não aja influência na sua interação com as pessoas que vai ter contato e não cause algum distúrbio na relação. *
BRASILIDADE
*Uma curiosidade relatada por Airton Ortiz diz respeito a aceitação do brasileiro no exterior. De acordo com o jornalista “ser brasileiro abre portas no mundo inteiro”. Ele narra um fato ocorrido em Amsterdã (HO) quando foi comprar um selo para mandar um cartão postal. Na loja onde ele foi comprar o vendedor se negou a vender o selo, pois o postal que ele possuía não fora adquirido na loja, mas em outra. *Vale ressaltar que, o selo tem o seu valor impresso, e o preço que está ali é por quanto é vendido, ou seja, o vendedor não lucra com a venda do selo, mas sim do postal, por isso não quis vender o selo para o jornalista, já que ele estava com cartão adquirido em outra loja. *Ortiz então conta que ao falar que ia mandar o cartão para o Brasil, o vendedor perguntou se ele era brasileiro, no que confirmou adquiriu imediatamente o selo, com um sorriso esfuziante do vendedor. *Por fim o jornalista deixou um recado para todos, onde enalteceu o turismo brasileiro e criticou a falta de melhor estrutura para receber os turistas que chegam ao país. Foi incisivo ao afirmar que, culturalmente o brasileiro não está apto a tratar bem os estrangeiros, e que é necessário uma reestruturação tanto física quando de comportamento em relação aos turistas. *Muito aplaudido após sua explanação Airton Ortiz atendeu parte do público e autografou livros. O próximo livro do jornalista, o seu nono, deve tratar sobre a cultura Maia.
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