*Professores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) terão, a partir do próximo ano, cursos de formação oficial ministrados pelo Instituto Nacional para Educação de Surdos (Ines), órgão vinculado ao Ministério da Educação. Inicialmente, as aulas ocorrerão apenas no Rio.
*No decorrer de 2006, o governo federal pretende criar ou adaptar escolas para o ensino bilíngüe – português e libras. A previsão do ministério é que, em três anos, as instituições de ensino superior ofereçam a disciplina libras em 20% de seus cursos. Em uma década, em todos eles.
*Os professores que já dominam a libras poderão fazer exame de proficiência, elaborado pelo MEC ou por instituição de ensino superior credenciada pelo ministério. A disciplina será obrigatória nos cursos de licenciatura e de fonoaudiologia e opcional nos demais.
*A nova Lei de Libras deve garantir que as instituições públicas tenham em seus quadros um tradutor e intérprete de libras para atuar nos processos seletivos e nas salas de aula. Do mesmo modo, o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos públicos federais reservarão 5% das vagas a servidores e funcionários tradutores ou intérpretes de libras.
*A regulamentação da Lei de Libras e a autorização para a formação dos professores na língua de sinais serão anunciadas hoje (27), pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. A solenidade de assinatura da autorização, na Sala de Atos do MEC, às 15h, será realizada na presença de vários representantes de instituições ligadas à comunidade portadora de deficiência auditiva.