Iperon: servidores começam a receber mais de R$ 56 milhões

Da Redação

02 de Dezembro de 2007 às 14:09

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Iperon: servidores começam a receber mais de R$ 56 milhões

Foto: Divulgação

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*Tão logo tomou conhecimento da decisão judicial que liberou o pagamento dos descontos indevidos feitos pelo Iperon, em governos passados, o governador Ivo Cassol determinou ao presidente do instituto, José Antunes, que inicie imediatamente o pagamento para todos os beneficiados, dentro dos acordos que já haviam sido feitos com os sindicatos. No total, o Iperon deverá pagar mais de R$ 56 milhões, com mais de R$ 50 milhões entrando no bolso dos servidores que tiveram, no passado, o desconto indevido, já a partir dos próximos dias. *A ordem do governador foi dada já na noite de quinta-feira, tão logo tomou conhecimento da decisão da Justiça, que determinou que o pagamento dos valores devem ser pagos e não acatou embargo solicitado pelo Ministério Público. Ontem ao meio-dia, ao ser entrevista pelo radialista Clévis Serafim, da Rádio Parecis FM, Cassol reafirmou que o pagamento só não foi feito antes porque havia decisão judicial em contrário. “Agora, com a liberação pela Justiça, determinei ao presidente do Iperon que proceda com a máxima urgência os pagamentos aos associados de todos os sindicatos que têm direito aos valores”, confirmou. *Os descontos indevidos foram gerados no período de 1993 a 1998, em que era aplicada a lei complementar 135/86 sendo descontados dos servidores 8% sobre a remuneração, enquanto que a Constituição Estadual limitava o desconto em 10% do vencimento. “Agora, a administração Ivo Cassol está reparando erros que aconteceram no passado, em outros governos. Uma vez que foi reconhecido que é direito do servidor, o estado está fazendo a devolução do desconto indevido”, disse José Antunes, sobre o assunto. *O governador lamentou, ao comentar o assunto ontem, “a irresponsabilidade de governos passados, que além de não pagar os salários dos servidores em dia ainda recolhiam indevidamente as contribuições ao Iperon – e a mais, como agora ficou comprovado – e pior: ainda não repassavam ao instituto os valores que o governo tinha obrigação de repassar. É por isso que o Iperon, quando assumimos, estava quebrado e continua ainda numa situação de enormes dificuldades”.

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