ARTIGO - SOS – Arborização de Porto Velho - Por Lígia Pasini Miguel

ARTIGO - SOS – Arborização de Porto Velho - Por Lígia Pasini Miguel

ARTIGO - SOS – Arborização de Porto Velho - Por 	Lígia Pasini Miguel

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

*Em Porto Velho, observa-se a ocorrência de fatos agradáveis e, infelizmente, de fatos desagradáveis como o tratamento dispensado ao meio ambiente, sobretudo no que se refere à preservação de árvores. *Com aparente ausência de critério, a Prefeitura deste município, por intermédio da SEMA (Secretária do Meio Ambiente), autorizou o corte de árvores como as duas ocorrências registradas recentemente: a primeira refere-se às árvores que humanizavam o centro, na Rua Carlos Gomes, próximo ao ponto de ônibus, em frente a Casa de Cultura “Ivan Marrocos” as quais foram destruídas na época da reforma dessa instituição. Este ato da SEMA serviu apenas para prejudicar o meio ambiente, além de deixar o usuário de ônibus em pleno sol. *Embora seja fato que apenas uma árvore frondosa equivale a trinta e quatro aparelhos de ar condicionado ligados - Porto Velho continua a degradar sua flora exuberante. Se hoje a população pode contar com a sombra de uma árvore frondosa, amanhã, correrá o risco de não desfrutar desse benefício natural. *É óbvio que replantar não substitue às árvores inexplicavelmente arrancadas, mas espera-se que esta iniciativa parta do órgão que autorizou a tão lamentável destruição, a SEMA. *A segunda, foi quando a SEMA autorizou o corte das árvores de variadas espécies, que serviam de refrigério para os transeuntes da Praça “Pe. João Nicoletti”, situada em frente à sede da Prefeitura. * Para quê? Com vistas ao desenvolvimento? Não. Evidentemente. Cortar árvores desequilibra o ponto entre desenvolvimento econômico, a sustentabilidade ecológica e a cultura do local; assim o primeiro passo para evitar a crise ambiental é o saber de todos os segmentos da comunidade principalmente a “conscientização” dos arquitetos, engenheiros, autoridades locais e da população como um todo. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões acabe por se transformar em local inabitável. *É de responsabilidade dos arquitetos não só conhecerem os temas relacionados à urbanização como também de adequar o projeto arquitetônico ao meio e não como ocorreu na Praça da Prefeitura, onde o que se planejou foi exatamente o contrário, ou seja, o meio foi destruído para adequação do projeto. De maneira que, após a sua execução, observa-se apenas algumas plantas baixas ornamentais e nenhuma árvore que realmente proporcione um clima ameno à população, exceto as palmeiras imperiais. *Logo, resta sonhar que essa iniciativa de preservação, assim como a de replantar parta da própria sociedade de Porto Velho. É necessário despertar a sensibilidade dos moradores a fim de evitar que essa destruição continue, porque a natureza preservada, além de pertencer ao Patrimônio Histórico da Humanidade, é fonte de vida. Portanto, deve-se levar a sério a questão ambiental para evitar a morte da terra e, para isso, precisamos conservá-la. *- * Lígia Pasini Miguel é advogada – OAB nº. 3196
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS