DOMINÓ - Amadeu Machado esclarece visita a Polícia Federal

Da Redação

20 de Setembro de 2007 às 12:47

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DOMINÓ - Amadeu Machado esclarece visita a Polícia Federal

Foto: Divulgação

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*Senhor Redator *O direito de informar é sagrado, intocável, livre de amarras e repressão. Assim agindo o veículo de comunicação, a seu turno, deve estar comprometido em divulgar apenas a verdade. *A credibilidade da informação através dos mecanismos disponíveis, rádios, jornais, televisões, revistas e, mais recentemente, os sítios eletrônicos, se impõe na medida em que a correta informação é um direito/dever dos órgãos de imprensa e uma regalia imposta pelo leitor/ouvinte. *Quem se dispõe a fazer imprensa não pode e não deve abrir mão desse elementar preceito – ser verdadeiro. Não pode sucumbir às facilidades que são ofertadas por quem tenha interesse na divulgação de inverdades, ou na não divulgação correta de eventos. *Infelizmente esse cânone da comunicação social há muito vem sendo permanente e criminosamente desvirtuado e sempre com escusas e matreiras intenções. *Recentemente, quando eclodiu no nosso Estado a “Operação Dominó”, desencadeada pela Polícia Federal, com o aval do Judiciário local e do Superior Tribunal de Justiça, em cujo mérito não se pretende adentrar, parte da imprensa local a par da ampla cobertura dada ao episódio, não deixou de usar o pincel de interesses contrariados ou atingidos para contornar algumas situações e dilacerar desafetos em outras. *Sendo assim , por razões de caráter particular, apenas e exclusivamente por isto, no dia 10 de agosto pretérito Amadeu Guilherme Matzenbacher Machado em contato telefônico com o Senhor Superintendente da Polícia Federal, pediu que o recebesse naquela Superintendência, com o único objetivo de inteirar-se das novidades acerca das investigações que alcançaram parte expressiva dos poderes constituídos do Estado, objetivando se precaver contra o já evidente e costumeiro denuncismo vazio e irresponsável por parte de pseudo-jornalistas. *O Delegado Joaquim Mesquita consultando sua agenda indagou-o se estaria bom o horário de 17:30 horas, com o que prontamente concordou Amadeu Machado. *No combinado horário Amadeu dirigiu-se às instalações da Polícia Federal, onde de pronto foi recebido por aquela autoridade. O encontro teve duração de pouco mais de duas horas ao seu término retornou à sua residência. *Chegando à Polícia Federal possível foi perceber que nos assentos que ficam em frente à recepção encontravam-se profissionais da imprensa, percepção que teve ao vê-los portando máquinas fotográficas. *Quando, por volta de 19:45 horas saiu da Superintendência, pela porta da frente (como sempre), foi recepcionado por uma bateria de flashes e pensou: Haveria notícia, com certeza. *De fato, quando chegou em sua casa já encontrou estampado no “site” rondoniagora.com.br uma fotografia de sua pessoa, com uma manchete superior que dizia “AMADEU MACHADO CHEGA À SEDE DA POLÍCIA FEDERAL EM PORTO VELHO”. A matéria escassa para tão grande aparato dizia que o mesmo teve seu nome citado nas investigações da Operação Dominó, concluindo a matéria com a informação de não saberem o que teria o levado à Superintendência. *Matéria quase verdadeira (seria esperar demais), à exceção de dizer que teve seu nome citado nas investigações. Teve sim, menção ao seu nome no corpo de inquérito por ter falado com pessoas que estavam com seus telefones interceptados, e nada, além disso. Nas investigações não há qualquer citação ao seu nome. *No dia seguinte, o que não deveria mais o surpreender, tratando-se do rondoniagora, uma nova matéria, desta feita com uma chamada bastante clara, que dizia: “AMADEU MACHADO DEPÕE NA POLÍCIA FEDERAL, MAS INQUÉRITO ESTÁ SOB SIGILO”. *Em seu corpo diz o texto, em linhas gerais que o mesmo depôs na Polícia Federal; que não se apresentou, mas sim foi convocado a prestar esclarecimentos; que seria uma das peças do quebra-cabeças da Justiça para apurar o envolvimento de autoridades na quadrilha que desviou mais de R$ 70 milhões dos cofres e negociava sentenças; faz mais uma série de alusões e conclui dizendo que, no final do interrogatório, por volta das 19 horas, Amadeu Machado saiu do prédio da PF e, quando viu jornalistas tratou de acender um cigarro e fazer pose para os fotógrafos. *Já acostumado, com o padrão ético daquele “site” (para não dizer total inexistência do mesmo), inicialmente, o Conselheiro aposentado, e agora advogado preferiu minimizar o fato resignando-se em um cômodo “deixa pra lá”. *No entanto, após uma reflexão mais aprofundada, qualquer pessoa que valorize a sua dignidade e honra constataria que aquele material poderia vir a ser, e já estava sendo extremamente danoso à imagem pessoal e profissional do mesmo. Dilacerando sua honra perante à sociedade como um todo, visto que sua credibilidade representa um cartão que estampa a sua personalidade, e em razão de cujo conteúdo será bem ou mal recebido pelas pessoas em sua vida privada pessoal ou profissional. O abalo da credibilidade molesta as pessoas no que vêem empenhada a sua honorabilidade, a sua imagem, reduzindo o seu conceito perante os concidadãos. *Por isto, na semana que passou, formalmente, Amadeu Machado reportou-se ao Senhor Delegado Joaquim Mesquita, Superintendente da Polícia Federal em Rondônia, solicitando-lhe uma certidão sobre o fato ocorrido. *O documento, datado do dia 12 de setembro pretérito, foi devidamente protocolado no MJ-SPF-DPF-SR-RO, às 16:15 horas. *No dia 14 seguinte lhe foi entregue a Certidão, firmada pelo Escrivão de Polícia Federal Josimar Soares de Araújo que diz: *Atendendo ao Requerimento do Sr. AMADEU GUILHERME MATZENBACHER MACHADO....... *Considerando os esclarecimentos fornecidos pelo Senhor Superintendente Regional do Departamento de Polícia Federal no Estado de Rondônia, Delegado de Polícia Federal JOAQUIM CLÁUDIO FIGUEIREDO DE MESQUITA *CERTIFICA: * Que o Sr. AMADEU GUILHERME MATZENBACHER MACHADO, acima citado, por volta das 17:30 horas do dia 10 de agosto de 2006 compareceu na sede desta Superintendência Regional, quando foi atendido pelo Senhor Superintendente Regional deste Órgão, não tendo naquela oportunidade, prestado qualquer tipo de depoimento que pudesse estar relacionado a algum procedimento policial instaurado pela Polícia Federal. *O referido é verdade e dou fé. *Pois bem, na circunstância traumatizante e impactante com que se deu a operação que investiga o desvio de recursos públicos ocorrido no Poder Legislativo do Estado de Rondônia, a falsa matéria veiculada pelo rondoniagora.com.br, causou danos de difícil reparação, abalando sua vida pessoal e profissional, eis que o colocaram indevida e ilicitamente no rol dos investigados, contra o que depõe com clareza meridiana a certidão parcialmente acima transcrita, em uma tentativa desprezível de igualá-lo a quem o mesmo sempre combateu enquanto homem público e Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. *A esses trânsfugas da informação não será concedido o privilégio de a eles se dirigir pleiteando direito de resposta. Deles, Amadeu Machado nada quer que não venha ser resolvido em instância judicial, seja cível, seja criminal. *A Vossa Senhoria pede-se a deferência na publicação, da presente, como forma de repor a verdade dos fatos, qual seja, não foi intimado a depor na Polícia Federal; lá compareceu por intenção volitiva sua; não prestou qualquer sorte de depoimento, assim como não existe inquérito sigiloso que o investigue. *Roga-se isto em nome tão só da verdade, o que será, nesse momento, mero paliativo das aflições que a mentira solerte da premeditada e canalha matéria o infligiu. *Segue cópia da certidão acima referenciada. *Desde já grato. *Porto Velho, 19 de setembro de 2006. *Amadeu Guilherme Matzenbacher Machado * Nota da redação: O jornal eletrônico Rondoniaovivo deixa aberto o espaço para os citados no texto apresentarem suas versões dos fatos.

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