OPERAÇÃO DOMINÓ - PF investigou quatro frentes montadas para desviar mais de R$70 milhões

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Foto: Divulgação

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*Segundo o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a ‘Operação Dominó’ teve início após o governador Ivo Cassol (PPS) pedir ao ministro da Justiça, Márcio Tomás Bastos, para que fosse investigado o esquema de corrupção montado por deputados estaduais. Na época, Cassol mostrou fitas com imagens onde os parlamentares usavam chantagem para obter vantagens pessoais. O ministro ordenou a instauração de inquérito policial para que fossem apurados os fatos. *As investigações feitas pela PF iniciaram em 2005 e duraram quase um ano. A PF acabou descobrindo que a corrupção praticada pela Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia (ALE) estendia seus tentáculos criminosos a outros poderes. Conversas telefônicas gravadas com ordem judicial revelaram como funcionava a rede de corrupção que envolvia membros do Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público e possivelmente do governo. *As folhas paralelas *A PF considera o presidente da Assembléia Legislativa, Carlão de Oliveira, como o líder da quadrilha e dividiu os delitos em quatro grupos. O “Grupo I” cuidava das fraudes com a folha de pagamento paralela criada na ALE, ou seja, os famosos “funcionários fantasmas”. O esquema rendia R$ 1 milhão todo mês aos integrantes da quadrilha. De acordo com os autos do inquérito, nº200/2005, participaram da fraude os deputados estaduais Marcos Donadon, Neodi de Oliveira, Kaká Mendonça, Renato Velloso, Maurão de Carvalho, Haroldo Santos, João da Muleta, Nereu Klosinsk, Amarildo de Almeida, Carlão de Oliveira, Carlos Henrique, Daniel, Deusdete Alves, Edésio Martelli, Edson Gazoni, Ellen Ruth, Leudo Buriti, Everton Leoni, Chico Doido, o ex-deputado Emílio Paulista e o deputado licenciado Paulo Moraes. As investigações revelam de junho de 2004 a abril de 2005, o esquema rendeu a quadrilha mais de R$ 10 milhões. *Empréstimos consignados a fantasmas ou laranjas *O “Grupo II” sacava recursos dos cofres públicos através de contratos de empréstimos. O desvio era praticado através de consignação em folha de pagamento de contratos que eram celebrados entre instituições financeiras e pessoas cujos nomes figuram como sendo servidores comissionados da Assembléia. Neste grupo aparecem como autores da farsa os deputados estaduais Carlão de Oliveira, João da Muleta, Ronilton Capixaba, Ellen Ruth, Amarildo de Almeida, Deusdete Alves, Edson Gazoni, Chico Doido, Edézio Martelli e Daniel Neri. O grupo faturou mais de R$ 4 milhões com esse esquema. *A TV assembléia e a escola do legislativo *O “Grupo III” se especializou no desvio de recursos da ALE por meio de “laranjas” através de contratos firmados com empresas de diversos segmentos. Foram instaurados dez inquéritos. Empresas prestadoras de serviços de filmagens, agências de turismo e construtoras foram beneficiadas com o direcionamento de licitações e serviços superfaturados. Foram indiciadas 39 pessoas nesse inquérito, sendo que 22 são deputados estaduais. O golpe rendia mais de R$ 5 milhões por mês a quadrilha. *Documentos falsos, tráfico de influência e a Organização Criminosa *O quarto e último grupo desse processo instaurado pelo Superior Tribunal de Justiça, mostra que a ALE está sendo conduzida atualmente pelo crime organizado. O STJ apontou mais uma vez o deputado Carlão de Oliveira como o líder da quadrilha e revelou que parlamentares estão praticando uso de documentos falsos, explorações de prestígio, prevaricação, corrupção passiva e fazendo lavagem de dinheiro para enriquecimento ilícito. Neste grupo estão envolvidos os deputados Kaká Mendonça, Haroldo Santos, Ellen Ruth, João da Muleta, Amarildo de Almeida, Ronilton Capixaba e Emílio Paulista que na época ainda não tinha renunciado. *Segundo as escutas telefônicas, Sebastião Teixeira Chaves foi quem cooptou o Procurador José Carlos Vitachi para dentro da Organização criminosa. *Para conseguir aumentar ainda mais o poder, a organização criminosa montada por parlamentares dentro da Assembléia Legislativa trouxe para o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Sebastião Teixeira, e o seu assessor da presidência, o juiz Jorge Ribeiro da Luz. Eles estavam inteiramente à disposição para qualquer serviço solicitado pela quadrilha. O desembargador Sebastião Teixeira Chaves foi quem trouxe para o grupo o procurador de Justiça do Ministério Público, José Carlos Vitachi
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