*Pesquisas na área odontológica elaboradas pela professora Roberta Castro, da disciplina Saúde Coletiva Odontológica, e pela acadêmica Diana Carla Cunha, do 6º período de Odontologia da Faculdade São Lucas, de Porto Velho (RO), foram aprovadas no Fórum Científico e vão ser apresentadas na 23ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO), que será realizada de 4 a 6 de setembro em Atibaia, interior de São Paulo.
*O trabalho da professora Roberta Castro, realizado em parceria com os professores doutores Luís Marcelo Aranha Camargo e José Roberto de Magalhães Bastos, da Universidade de São Paulo (USP), relatando “Impactos de ações preventivas sobre a saúde bucal de escolares de 1ª a 4ª série em município da região amazônica”, concentrou levantamento de dados na escola estadual Mato Grosso, em Monte Negro, município do interior de Rondônia.
*Segundo Roberta Castro, os dados foram obtidos em atendimento a 241 crianças da escola. Os exames clínicos constataram que 83% das crianças apresentaram algum tipo de problema odontológico. A partir do levantamento, conforme salientou a professora, foi elaborado um programa preventivo supervisionado que resultou na redução de 66% no índice de placas bacterianas. A proposta foi mostrar que é possível trabalhar esse tipo de atendimento, mesmo sem a presença de um profissional cirurgião dentista. A pesquisa foi baseada numa dissertação de mestrado.
*Já a acadêmica Diana Carla Soares Cunha baseou seu trabalho em aspectos epidemiológicos de candidose oral na população de Rondônia. Os dados foram obtidos durante atendimento às comunidades ribeirinhas dos rios Machado e Preto. “O trabalho começou em julho de 2005, a partir de levantamentos de problemas na área de saúde bucal em ambientes não clínicos”, disse Diana Cunha. Segundo ela, o trabalho envolveu, além dos rios Machado e Preto, atendimento a ribeirinhos do Vale do Guaporé e do Baixo Madeira, independente da faixa etária. “A grande maioria das pessoas atendidas não sabia que tinham problemas odontológicos ligados à candidose. Na verdade, não se consegue perceber, mas é fundamental que haja a prevenção, principalmente em pessoas que usam próteses”, salientou a acadêmica pesquisadora. Diana Cunha foi orientada pelos professores Luís Marcelo Aranha Camargo, da USP, e Roberta Castro, da São Lucas.
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