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Hospital Regional de Cacoal estagna e o município perde R$ 11 milhões
Hospital Regional de Cacoal estagna e o município perde R$ 11 milhões
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Foto: Divulgação
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*De acordo com o deputado federal, Nilton Capixaba, do PTB, que já alocou mais de R$ 5 milhões para a obra, o TCU havia solicitado em agosto do ano passado, o relatório de prestação de contas. Mas o Executivo só teria comparecido ao órgão no final de dezembro, sem a documentação. Em decorrência desse fato, o município perdeu R$ 11 milhões, de uma emenda do deputado.
*O recurso seria utilizado para concluir e equipar o hospital. "Se o governo corre atrás lá no começo, como o próprio presidente do TCU falou com o próprio Cassol, esse dinheiro não teria voltado", lamentou Capixaba.
*Calote
As imprudências do Executivo não param por aí. O TCU havia comunicado ao governador que as obras deveriam ser paralisadas desde a junho de 2004, já que apresentava vários indícios de irregularidade, e ainda bloqueou um recurso que estava disponível para o hospital. Só que o executivo não acatou a solicitação Tribunal e deu ordens à construtora que os trabalhos continuassem. Mas, como o dinheiro estava bloqueado, a empreiteira trabalhou mais quatro meses e parou porque não recebia do Estado, e não tinha como pagar os operários.
*A dívida com a construtora se acumulou em R$ 1 milhão, que até hoje não foram repassados. Cinqüenta e quatro funcionários foram dispensados. Vinte e oito deles ficaram sem receber quatro meses de salário, décimo terceiro e a rescisão contratual. A equipe de reportagem do RONDONIAOVIVO, tentou entrar em contato com a assessoria do governador, mas os responsáveis pela prestação de contas encontram-se de férias.
*As obras só poderão continuar depois que o Executivo prestar contas e apresentar o projeto de conclusão do hospital, que até o início do mês não existia. "Como é que se faz uma obra sem projeto, só na base da planilha. Se agente tiver uma pessoa que dê atenção, que monte uma equipe, com certeza iremos para frente. O Estado não pode ficar perdendo recurso.", diz Nilton Capixaba.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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