Palmeiras sufoca São Paulo, vence e mantém tabu em arena

O São Paulo, que já perdeu os clássicos para o Corinthians e para o Santos neste Paulista, não reagiu

Palmeiras sufoca São Paulo, vence e mantém tabu em arena

Foto: Divulgação/Palmeiras

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Desde o início do jogo, os torcedores que assistiam ao clássico pelo Paulista entre Palmeiras e São Paulo, no Allianz Parque, percebiam que era uma questão de tempo sair o gol do time da casa, que sufocava o adversário. 

 

Percepção correta

 

Aos nove minutos de partida, a sexta vitória alviverde em seu estádio começou a ser construída. O zagueiro Antonio Carlos, com uma marcação frouxa da zaga são-paulina, fez de cabeça após cobrança de escanteio.

 

O São Paulo, que já perdeu os clássicos para o Corinthians e para o Santos neste Paulista, não reagiu.

 

O time alviverde, com a maioria dos seus jogadores no campo do adversário e com os laterais sempre no apoio, continuou frequentando a área do rival com bastante tranquilidade.

 

Aos 33 minutos de partida, a zaga do São Paulo falha de novo. O lateral Eder Militão errou a saída de bola.

 

Em poucos toques, o Palmeiras consolidou sua vitória.

 

A escrita continua. O Palmeiras nunca perdeu nenhum ponto sequer para o São Paulo em seus domínios desde que o Allianz Parque foi construído.

 

A jogada do segundo gol teve início com uma invertida de bola, que chegou para Lucas Lima. O meia disparou um voleio, interceptado pelo goleiro Jean. No rebote, o artilheiro do Paulista Borja fez o sexto dele na competição.

 

Mais uma vez, a finalização saiu do meio da zaga, que não conseguiu impedi-la.

 

O silêncio dos jogadores do São Paulo na saída para o intervalo era sintomático. Assim como o mapa dos chutes a gol dos primeiros 45 minutos do clássico.

 

O Palmeiras acertou cinco vezes o gol adversário. Duas vezes a bola entrou. Outras duas finalizações passaram perto da trave e foram fora.

 

Do lado do São Paulo, nenhuma finalização chegou ao gol de Jaílson. Os dois chutes ao gol alviverde foram dados de longe, de fora da área, pelo peruano Cueva. 

 

Sem saber direito o que fazer com a bola, o meio do campo do São Paulo não criou uma jogada de perigo durante a primeira parte.

 

Na volta do intervalo, o sinal claro do que havia sido os primeiros 45 minutos.

 

Dorival Júnior, que sabe que está pressionado no comando do time porque não consegue fazer ele jogar bem, trocou três peças da sua equipe de uma vez. Pensando em, pelo menos, tentar atacar.

 

Saíram Hudson, Marcos Guilherme e Brenner. Para as entradas, respectivamente, de Shaylon, Nenê e Trellez.

 

O atacante colombiano do lado são-paulino, finalmente, conseguiu oferecer o primeiro perigo ao gol do Palmeiras, aos seis minutos segundo tempo. De primeira, ele acertou o travessão.

 

Com as mudanças, o São Paulo melhorou um pouco, pelo menos, no quesito de chegar próximo ao gol adversário. Mas outro problema sintomático da equipe nos últimos jogos voltou a aparecer: os frequentes erros de finalização.

 

Com o resultado favorável, o Palmeiras esperou o São Paulo para contra atacar. A equipe dirigida por Roger Machado foi até mais perigosa e poderia ter feito uma goleada, como tem sido praxe contra o São Paulo em casa.

 

Aos 37 minutos de jogo, Borja marcou. Mas a arbitragem assinalou impedimento.

 

PALMEIRAS

 

Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins, Victor Luís; Felipe Melo (Thiago Santos), Bruno Henrique (Moisés), Lucas Lima; Willian (Scarpa), Borja, Dudu. T.: Roger Machado

 

SÃO PAULO

 

Jean; Militão, Arboleda, Rodrigo Caio, Edimar; Petros, Hudson (Shaylon), Cueva, Valdívia; Marcos Guilherme (Nenê); Brenner (Trellez). T.: Dorival Júnior Estádio: Allianz Parque, em São Paulo

 

Juiz: Flávio Rodrigues de Souza

 

Público: 34.916

 

Renda: R$ 2.302.301,06

 

Cartões amarelos: Victor Luís, Felipe Melo, Bruno Henrique e Thiago Martins (Palmeiras); Marcos Guilherme, Hudson, Petros e Shaylon (São Paulo)

 

Gols: Antônio Carlos, aos 9min, e Borja, aos 31min do primeiro tempo

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