Brasil surpreende e leva bronze em revezamento da maratona aquática

Equipe de revezamento foi formada por Poliana Okimoto, Allan do Carmo e Samuel de Bona

Da Redação

25 de Julho de 2013 às 11:47

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Brasil surpreende e leva bronze em revezamento da maratona aquática

Foto: Divulgação

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Foto: Satiro Sodré/CBDA

A maratona aquática garantiu nesta quinta mais uma medalha para o Brasil no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. Diferente dos 5 km e 10 km femininos, onde as representantes nacionais entraram como favoritas, a equipe de revezamento formada por Poliana Okimoto, Allan do Carmo e Samuel de Bona surpreendeu e ficou com a medalha de bronze na prova de 5 km.

O trio completou a prova em 54min03s5, apenas dois décimos atrás da vice-líder Grécia. A medalha de ouro ficou com a Alemanha, que dominou a prova e cruzou a linha de chegada em 52min54s9.

Prova nova em Mundiais, já que estreou em Xangai-2011, o revezamento é disputado de maneira diferente de outras maratonas. Ao invés de competirem simultaneamente, as equipes largam uma de cada vez – o Brasil foi a oitava seleção a pular na água.

Comandados por Poliana, Samuel e Allan conseguiram acompanhar o ritmo da companheira para surpreenderem outras equipes. Favorita ao título, a Hungria largou depois do Brasil e estourou o tempo conquistado pelo trio nacional quando este já estava fora da água. O fato permitiu que os brasileiros comemorassem o bronze assim que a Tunísia, última equipe a entrar na água, também ultrapassasse sua marca.

Esta é a quinta medalha brasileira em Barcelona, o que faz o país superar as campanhas dos Mundiais de Roma-2009 e Xangai-2009 antes mesmo das provas de natação. Além disso, Poliana Okimoto alcançou sua terceira medalha em três disputas na capital catalã, a terceira de cor diferente – ela já havia sido ouro nos 10 km e prata nos 5 km. As outras duas medalhas do país foram conquistadas pela também maratonista Ana Marcela Cunha, que levou a prata nos 10 km e o bronze nos 5 km.

“Acho que está sendo um Campeonato Mundial inesquecível. Vai entrar para a história da equipe brasileira e para a minha história pessoal como um momento muito especial. Os meninos mereciam esta medalha, especialmente o Allan porque passou por momento de altos e baixos e batalhou demais. Estou realizada por estar participando deste momento com eles”, exalta Poliana.

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