Marin e Del Nero costuram acordo para perdoar dívidas de clubes

Dirigentes da CBF querem a aprovação do Proforte, programa federal de perdão às dívidas dos clubes

Marin e Del Nero costuram acordo para perdoar dívidas de clubes

Foto: Divulgação

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Foto: Rafael Ribeiro/CBF
O futebol brasileiro é construído de acordos escondidos. Isto não é novidade para ninguém, mas parece que os atuais comandantes da CBF, José Maria Marin e Marco Polo Del Neto, tem levado isto a outro nível. A última da dupla dinâmica foi organizar reuniões em Brasília para conseguir apoio para aprovar o perdão das dívidas dos clubes.

No início desta semana, Marin participou um jantar no apartamento do deputado Jovair Arantes para acertarem como funcionará o processo de aprovação do Proforte, programa federal de perdão às dívidas de clubes e entidades esportivas, no legislativo brasileiro.

A nova "bancada da bola" quer fugir de Romário, ferrenho opositor de Marin e presidente da Comissão de Turismo e Desporto (CTD) na Câmara dos Deputados. Sendo assim, os parlamentares decidiram que encaminharão o projeto como uma Medida Provisória e não um Projeto de Lei. Tudo isto para evitar o encontro com o Baixinho no plenário e passar por constrangimentos.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também tem participado das reuniões, pois é um dos idealizadores do projeto. As reuniões estão acontecendo com mais frequência e a comissão tem pressa para aprovar a medida, pois quer a lei em vigor antes da Copa do Mundo do ano que vem.

Somados, os 20 clubes do futebol brasileiro tem uma dívida que chega a casa de quatro bilhões de reais. Só os quatro grandes do Rio de Janeiro tem 25% deste valor, ou seja, um bilhão. Isto só no futebol. Entidades de esportes olímpicos também seriam beneficiadas.

O perdão consiste na troca de 90% das dívidas com o governo, contribuição ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), impostos não recolhidos e falta depagamento de FGTS, por um compromisso de abertura de estruturas esportivas para realização de projetos sociais. Os outros 10% devem ser pagos em dinheiro, de forma parcelada.

A oposição acredita que o percentual de troca é muito alto e que é complicado quantificar o nível dos investimentos sociais. Além disto, ele pleiteiam que dirigentes sejam punidos com prisão e multa por cometerem crimes fiscais.
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