ELE RESPONDEU!: Marcos Rogério depois de uma semana envia respostas

Após a assessoria ter recebido a demanda de perguntas enviadas, ter sido comunicada do prazo, finalmente chegou o material que o leitor confere a partir de agora

Confira a entrevista:

Rondoniaovivo - Marcos Rogério, o que o sr. acha desse tipo de ação maldosa? No caso o fake news!*

Marcos Rogério - Qualquer tipo de notícia ou informação replicada que falte com a verdade, desrespeita não apenas aquele que é vítima da mentira, mas também toda a sociedade que é levada a nela acreditar. Há prejuízos para todos!

Ações assim são criminosas, vez que não contribuem em nada com o processo democrático. Há uma diferença gritante entre liberdade de expressão e a propagação de uma informação inverídica. Há um novo conceito ainda sendo reverberado que é o 'junk news', que é utilizar uma informação verdadeira, transformando-a em nefasta e maliciosa, atribuindo inverdades ao fato com o único e exclusivo interesse em prejudicar alguém.

Rondoniaovivo - Marcos Rogério, o sr. já foi alvo de fake news? Caso tenha sido, o que o sr. fez?

Marcos Rogério - Sim. Já fui alvo de fake news. Busquei informar aos meus eleitores e ao povo rondoniense da verdade.

Rondoniaovivo - Algumas reportagens foram veiculadas por diversos tipos de mídia, sobre o sr. ser proprietário de um avião. O sr. tem uma aeronave de sua propriedade, ou foi fake news?

Marcos Rogério - A questão é que não dizem apenas que sou proprietário de um avião. Dizem que eu sou proprietário de um moderno avião e põem a foto de um bimotor King Air, que vale cerca de R$ 8 milhões. A maldade fica estampada. Seria verdade se dissessem que tenho uma cota de um monotor Bonanza ano 92, que vale aproximadamente R$ 800 mil. Sou dono do equivalente a 1/3 (um terço), o que corresponde a pouco mais de R$ 260 mil. Ou seja: minha parte equivale ao preço de uma caminhonete Sw4. Com uma diferença: posso me deslocar mais facilmente pelo Estado e trabalhar mais pelos Municípios, como tenho feito. Trouxe recursos para os 52 municípios de Rondônia e acompanho a aplicação, pois esse é meu papel como deputado federal.

Outra mentira sobre o avião é que dizem que está em nome de laranjas. A verdade é: está devidamente declarado à Receita Federal e à Justiça Eleitoral.

Prefiro ser criticado, ainda que maldosamente, por aquilo que adquiri licitamente do que praticar ocultação de patrimônio. O que tenho, adquiri com meus próprios recursos e pode ser consultado por qualquer cidadão, a qualquer momento.

Rondoniaovivo - Marcos Rogério, as publicações sobre a posse de uma fazenda, foi um ataque a sua honra sendo mais um fake news? Ou o sr. é proprietário de uma fazenda?

Marcos Rogério - É outra fake news. Todo mundo sabe que quando se fala que alguém tem uma fazenda está se referindo a grandes propriedades de terras rurais. A maldade está no fato de que essas notícias mentirosas surgiram justamente quando assumi a relatoria do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha. Meus críticos apostavam que eu iria me vender. Buscaram me medir com suas próprias réguas. O Brasil inteiro testemunhou o trabalho que realizei, que resultou na cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, um dos homens mais poderosas da República na época. Meus acusadores ficaram frustrados.

Não tenho fazenda alguma. Sou filho de agricultor. Meu pai tem sítio na região de Campo Novo há muito tempo. E eu tenho um sítio de 42 hectares, onde meus pais residem. Essa é a minha"fazenda". E com um detalhe: também está declarado à Receita Federal e à Justiça Eleitoral. Com uma área de terras desse tamanho qualquer pessoa seria chamada de sitiante, mas eu sou chamando de fazendeiro!!!

O que querem é colar em mim pecha de que enriqueci depois que entrei para a vida pública. Todo o meu patrimônio, que está avaliado em R$ 1,3 milhão, tem origem lícita.

Quando fui relator do processo do deputado Cunha viraram minha vida de todo o jeito. Não tenho nada a esconder.

Rondoniaovivo - O sr. acredita que o cidadão comum, sem conhecimento dos parâmetros da Comunicação Social, deve sofrer as penas da lei, ao compartilhar uma fake news?

Marcos Rogério - É difícil avaliar isso, porque depende da intenção de cada pessoa. Se o compartilhamento for doloso, ou seja, sabendo se tratar de notícia falsa e tendo a intenção de denegrir a imagem de alguém, deve haver punição. Mas, é fato que muitas pessoas, de boa-fé, terminam sendo vítimas daqueles que agem às escuras, geralmente ganhando dinheiro para isso, principalmente no período eleitoral.

Isso virou um mercado de corrupção, de extorsão pelo mundo afora. Infelizmente! Sabemos disso e se torna difícil, senão impossível controlar, porque quem pode acompanhar as mídias sociais, rebater, explicar, esclarecer? É tudo muito rápido!

De qualquer forma, a multiplicação de uma informação falsa com intuito de destruir a imagem de qualquer cidadão deve ser combatida. Pois, como dito anteriormente, a liberdade de expressão, um princípio garantido pela Constituição Federal do nosso país e que sempre defendo, é completamente diferente de criar fatos, propagar informações inverídicas com intuito apenas de atingir a honra de alguém.

Rondoniaovivo - Como deve se portar um cidadão, perante uma fake news?

Marcos Rogério - Bom seria se todos nós seguíssemos um conselho antigo, de Sócrates, sobre as três peneiras. Passar por três peneiras todas as informações que recebemos antes de transmiti-las a qualquer outra pessoa. A primeira peneira é a verdade. A informação é comprovadamente verdadeira? A segunda peneira é a bondade. A informação ajuda a construir ou destruir o próximo? A terceira peneira é a necessidade. Preciso compartilhar? Convém?

Agora, aqueles que forem atingidos pelas fake news, devem avaliar se é conveniente ou não acionar o Judiciário para retirar a notícia falsa e obter eventual reparação dos danos morais. Também é preciso considerar que o mal por si só se destrói.

Trabalhei com comunicação social durante muitos anos e sempre presei pela verdade absoluta ao comunicar um fato.

Atenciosamente, Marcos Rogério – Candidato a Senador