Estão abertas, até o dia 25 de outubro deste ano, as inscrições, gratuitas, para a 10ª edição do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte). O processo seletivo será exclusivamente direcionado a formas de arte produzidas por meio digital, tais como: arte sonora, escultura, arte cibernética, bioarte, “net-art”, “glitch-art”, arte imersiva (AR, VR e MR), “pixel art” (arte pixel) e “game-art” – arte para jogos (no caso, eletrônicos) –, além de poesia, entre outras expressões.
O concurso tem como objetivo fortalecer acervos de patrimônios de arte e sua exibição pública, por meio de exposições virtuais. Além disso, visa a estimular a produção artística digital, a reflexão sobre as artes visuais a difusão de suas várias formas de expressão artística.
Serão contempladas oito iniciativas. Cada uma delas receberá R$ 15 mil, o que soma R$ 120 mil em prêmios, de um total investido de R$ 150 mil – sendo R$ 30 mil para custos administrativos.
Os projetos habilitados serão avaliados por uma comissão de seleção, composta por cinco membros “especialistas de conhecimento comprovado e notoriedade” na área de artes visuais – informa o edital.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio de formulário, disponível no link abaixo, a ser enviado para o e-mail:
pmvilaca2021@funarte.gov.br.
Sobre Marcantonio Vilaça
Personalidade atuante nas artes visuais, nas décadas de 1980 e 1890, e advogado por formação, Marcantonio Vilaça dirigiu a revista de arte Galeria; fundou, com sua irmã, a galeria Pasárgada Arte Contemporânea, provocando um movimento renovador em sua cidade natal, Recife (PE); e inaugurou com Karla Ferraz de Camargo a galeria Camargo Vilaça, em São Paulo (SP), considerada a mais importante referência para a arte brasileira nos anos 1990.
Por sua atuação, Marcantonio Vilaça projetou a arte contemporânea brasileira internacionalmente, fazendo com que artistas desse segmento passassem a frequentar bienais e feiras no exterior. Galerias fundadas por ele reuniram obras, catálogos e livros importantes. Graças a essas instituições, muitos nomes de artistas brasileiros entraram em acervos de grandes museus e coleções particulares. Vilaça também investiu, ao expor artistas estrangeiros no país, numa tentativa de divulgar para o público brasileiro a produção contemporânea mundial.
Faleceu aos 37 anos, no dia 1º de janeiro de 2000. Foi homenageado com a criação de duas iniciativas de incentivo à produção artística com o seu nome, regulamentadas por lei federal: Além do concurso da Funarte, há o Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Mais informações: pmvilaca2021@funarte.gov.br