O projeto será exibido virtualmente nesta quinta-feira,29
Foto: Divulgação
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A Mestra Maria Waldelice da Silva, também conhecida como Vovozona é de Guajará-Mirim e traz em suas veias ancestrais conhecimentos ligados aos rituais, festas tradicionais, cantos e danças na cidade de Guajará-Mirim – RO/Brasil e Guayaramerín do departamento do Bêni, na Bolívia, no Vale do Guaporé.
Valorizar esses saberes faz parte do projeto “Mestra Maria Waldelice: da Chicha ao Sagrado”, contemplado com o Edital n.º 81/2020/Sejucel-Codec - 1ª Edição Mestre Aluízio Guedes do Edital de Premiação para Mestres e Mestras da Cultura Popular de Rondônia, no Eixo I – Tabela B, através da Lei Federal 14017/2020 - Lei Aldir Blanc, Governo do Estado de Rondônia, FEDEC/RO e Governo Federal.
Maria Waldelice, a chicha e o sagrado
Maria Waldelice é conhecida por produzir a chicha, bebida fermentada de origem indígena, há mais de cinco décadas. É celebrada também por sua devoção e o empenho no festejo em homenagem a festa de São Benedito, o Santo Negro, que já é tradição no município, idealizado por ela e pela comunidade de negros remanescentes do vale do Guaporé e Vila Bela da Santíssima Trindade.
A festa expressa e valoriza a cultura negra na amazônica, contribuindo, também, para a valorização da dança, especialmente do rasqueado, que é a atividade que encerra a festa do santo, durante toda a festa é servida a chicha, bebida oficial dos festejos em homenagem ao santo.
A Chicha é confeccionada a partir do milho e é servido como refresco, vendido em garrafas pets de 2 litros, para pessoas da cidade e de fora, na própria casa da Maria Waldelice.
Quem é Maria Waldelice?
Uma mulher negra, religiosa e devota de São Benedito e do Divino Espirito Santo. Assim é Maria Waldelice, uma guerreira e uma mestra na confecção da Chicha e na organização do festejo a São Benedito, o Santo dos Pretos, na Bairro de Santo Antônio, na Cidade de Guajará-Mirim, no Estado de Rondônia. Nasceu em Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso, em 06 de março de 1949, vindo para Guajará-Mirim, ainda criança, na década de 50.
“Quando estou dançando rasqueado tudo passa e tudo para, não há ansiedade, não há dor de cabeça e não há problemas... tudo é alegria e tudo é festa”.
Generosa e contadora das histórias ancestrais, reúne ao seu redor homens e mulheres que buscam saber mais sobre suas origens, sendo de vital importância para a transmissão de saberes em sua comunidade.
Serviço
Mestra Maria Waldelice: Da Chicha ao Sagrado no Guaporé
Data: 29/04/2021
Horário: 19h
Transmissão:
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCtSsgqN_kwn2fOLzsrik0Yg
Facebook: https://www.facebook.com/maria.waldelice.52
Autor texto: Eliane Viana
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!