OUTRO MUNDO: Crianças da Vila Princesa vão visitar a exposição ‘Empório Amazônico’

Eles fazem parte do projeto ‘Aprender a Ser’ que desenvolve atividades educacionais com a comunidade local

OUTRO MUNDO: Crianças da Vila Princesa vão visitar a exposição ‘Empório Amazônico’

Foto: Divulgação

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A exposição de artes ‘Empório Amazônico’ está ocorrendo na Galeria Ivan Marrocos, em Porto Velho, onde estão sendo apresentadas ao público 28 obras do acervo particular do jornalista Paulo Andreolli, e 30 telas próprias do artista plástico Chateaubriand.

 

As obras em sua maioria retratam paisagens amazônicas, em especial, de personagens que habitam essas paragens do Rio Madeira.  O objetivo da exposição, além de divulgação dos trabalhos, é fazer essa ponte entre a população da capital e o mundo das artes plásticas, sem qualquer tipo de discriminação.

 

Esse é o motivo que um grupo de crianças do ‘Projeto Aprender a Ser’ criado pela Paróquia São José Operário e desenvolvido na Vila Princesa, em Porto Velho, estará visitando no próximo sábado (14), a Galeria Ivan Marrocos. Essa comunidade é conhecida por viver do lixão que tem no local.

 

Uma das coordenadoras desse projeto de inclusão social, Josefa de Fátima Barbosa, disse que as crianças estão ansiosas pela oportunidade de conhecer a exposição. “Desenvolvemos esse projeto desde de 2013, e temos várias oficinas como: pintura em tela, futebol e jiu-jitsu. Esse contato com as artes, percebemos, tem ajudado a diminuir a violência e mudado os valores dessas crianças. Nossas atividades são todas feitas com voluntários”, declarou.

 

O grupo de crianças que irá conhecer a exposição ‘Empório Amazônico’ contou com o apoio da empresa de transportes Flecha, que forneceu um ônibus para o deslocamento até a galeria de arte. Outros apoiadores são: Tupi Refrigerantes, Bolo do Cerrado, Stock Car Acessórios, Supergraf, Holanda Papelaria e Panificadora Vila Rica.

 

 

Para o artista plástico e também expositor, Assis Chateubriand, a visita das crianças será um momento de reencontro. ”Dei aulas de pintura em tela na Vila Princesa para a garotada e conversei com o Paulo Andreolli para trazermos elas para conhecer a exposição e ele concordou. Acredito que as artes salvam vidas”, declarou.

 

Melhor coisa

 

O lixão da Vila Princesa é a principal fonte de rendas de muitas famílias da região, que colocavam as crianças para ajudar na coleta e gerar recursos. Essa prática foi proibida pela Justiça e hoje os menores estão impedidos de entrarem no local.

 

Na opinião da artista plástica e professora de Artes no ‘Projeto Aprender a Ser’, Nélia Nery, essa foi a melhor coisa que ocorreu. “Com o fechamento do lixão, o número de crianças participando de nossas aulas aumentou. Eles ficaram sem ter o que fazer e foram para as nossas escolinhas. Hoje, tenho 30 crianças aprendendo artes. Queremos que eles voltem para a escola, pois, muitos dos pais não sabem ler ou escrever”, observou.

 

Veja alguns trabalhos de pintura das crianças da Vila Princesa, através do 'Projeto Aprendendo a Ser'.

 

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