Até agosto, quando o teatro foi interditado, os produtores precisavam pagar o valor de R$ 4.500 por dia para usar o espaço
Foto: Divulgação
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Finalmente uma boa notícia para os artistas da terrinha. Eles não precisão mais pagar para usar o Teatro Palácio das Artes, como sempre foi feito desde que a casa de espetáculo foi inaugurada em 2014. Nesta segunda-feira, 5/11, estava previsto o governador Daniel Pereira assinar decreto instituindo a gratuidade para o segmento cultural do estado, porém a sua assessoria informou que isto só deverá ocorrer até o final deste mês.
O diretor da Fundação de Cultura do Estado (Funcer), Fabiano Barros, informou que a decisão do governador é uma forma de incentivar os artistas de Rondônia que não estavam sendo valorizados em relação a utilização do espaço.
A pauta será aberta em dezembro para os artistas que tiverem interesse em usar o local para se inscreverem. De acordo com o regulamento, eles têm até 90 dias antes do espetáculo para fazerem o agendamento.
Fora da realidade
Até agosto, quando o teatro foi interditado, os produtores precisavam pagar o valor de R$ 4.500 por dia para usar o espaço. Além desse valor, a pessoa teria que arcar ainda com os custos de toda a equipe de iluminação, som, água mineral e papel higiênico para os banheiros. Se necessitasse utilizar o hall do teatro, seriam mais R$ 4.500 por noite.
E caso os 20% do borderô (bilheteria) ultrapassasse esse valor (R$ 4.500), a administração da casa de espetáculos optaria pela bilheteria. A cobrança fora da realidade local fez com que a maioria dos artistas não tivesse acesso ao teatro durante esse período para apresentar shows/espetáculos , pelo simples fato de não terem condições financeiras de arcar com os custos.
Para se ter uma ideia, uma escola de ballet que cobra em geral R$ 100,00 de mensalidade, quando chegava no final do ano, época dos festivais de dança, elas precisavam desembolsar R$ 10 mil para usar o Palácio das Artes. “Era algo totalmente fora da nossa realidade”, afirmou a professora da Escola de Ballet D’Palma, Edcleia Jucá, que costumava fazer pequenos eventos para arrecadar fundos para pagar o teatro.
“De fato, era inadmissível termos um teatro que não podia ser usado pelos artistas locais”, declarou Chicão Santos, produtor cultural. Para ele, a nova medida é uma forma de fomentar os artistas locais e também uma maneira de promover o acesso da população aos espaços culturais.
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