O Ministério da Cultura (MinC) divulgou nesta segunda-feira (22), no Diário Oficial da União, o resultado final do Prêmio Culturas Populares 2018
Foto: Assessoria
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Com a Curadoria de Ana Mendes, Gabriel Bicho, Marcela Bonfim e Saulo de Sousa foi aberta domingo passado a II Mostra a Céu Aberto que engloba exposição de fotografias e outros temas culturais.
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Vinte e cinco artistas tiveram trabalhos selecionados pela curadoria e domingo a partir das 15 horas começaram a colar no muro do Ferroviário e da Ceron no espaço da Rua Euclides da Cunha entre a João Alfredo e a Sete de Setembro seu trabalhos.
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Sobre a Mostra publicaremos matéria na edição de amanhã quarta feira 24. |Hoje vamos nos reportar a história sobre o espaço escolhido pelos organizadores do evento, Rua Euclides da Cunha.
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Outro dia encontrei a Marcela Bonfim e sugeri que ela falasse para a Ana Aranda jornalista que está esta aturando na assessoria da Mostra que passe a divulgar o local da Exposição pelo nome original da rua ou seja “Rua do Coqueiro”.
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Vamos tentar explicar sobre o primeiro nome daquele trecho da hoje rua Euclides da Cunha. Na realidade vamos falar da famosa RUA DO COQUEIRO.
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No ano de 1955 por força da inauguração do Palácio Presidente Vargas, a feire livre que até então funcionava no espaço da hoje, Praça Getúlio Vargas em frente ao Mercado Municipal (Cultural hoje), foi transferida para o espaço que ficava entre o Clube Internacional (hoje Ferroviário) e a Usina do SALFT (hoje CERON), aquele espaço na realidade, era apenas um caminho íngreme, entre a Sete de Setembro e a Baixa da União.
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Com a necessidade de tirar a Feira Livre de frente do Palácio escolheram aquele espaço.
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A Feira Livre que funcionava de Quinta Feira a Sábado até meio dia, funcionou ali até o ano de 1958, quando foi inaugurada a FEIRA MODELO num galpão construído especificamente para tal fim, no quadrilátero formado pela Farquar, Henrique Dias, Euclides da Cunha e Travessa Renato Medeiros hoje conhecido como MERCADO CENTRAL.
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Quando os feirantes desocuparam o espaço entre o Clube Internacional e a Usina do SALFT o que era apenas um caminho íngreme cheio de mato e lama, foi transformado numa rua. Meteram os tratores e nivelaram o terreno e então, foram construído no estilo “INVASÃO” vários quiosques com venda de bugigangas, roupas, calçados e comidas diversas.
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No meio daquele espaço que até então não tinha nome, existia um PÉ de COCO e o povo passou a chamar o espaço de RUA DO COQUEIRO.
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Muitos comerciantes que depois se transformaram em grandes empresários do comércio de Porto Velho, começaram na Rua do Coqueiro exemplo, a Família Ribeiro que tem o Ribeirinho que foi dono da Loja Fortaleza começou sua trajetória empresarial na RUA DO COQUEIRO.
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Certa vez o governo do Território Federal do Guaporé/Rondônia, contratou para administrar o Serviço de Abastecimento de Água, Luz e Força do Território - SAALFT um cidadão, que ficou conhecido como “GOLEIRO”. Esse senhor por algum tempo, foi o responsável pela interdição do tráfego na RUA DO COQUEIRO.
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O aposentado do SALFT Francisco Mendes dos Santos em entrevista a este colunista, conta a seguinte história sobre a RUA DO COQUEIRO e o Goleiro:
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“Existiam dois motores a gazogênio que eram movidos a caldeira que queimava lenha e quando chegaram os motores holandeses, o Goleiro mandou desmontar os gazogênicos e jogou as peças no meio da RUA DO COQUEIRO, ou seja, ao lado da Usina do SAALFT e a imprensa bateu forte dizendo que ele havia jogado os motores fora. O Goleiro não sei por qual motivo, mandava e desmandava no governo do Dr. Abelardo Alvarenga Mafra”, conta Chico Mendes.
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Por essa e por outras tantas histórias, foi que sugeri a Marcela Bonfim, que passasse a divulgar que a II Mostra a Céu Aberto aconteceria como está acontecendo, na RUA DO COQUEIRO.
500 iniciativas culturais
selecionadas para prêmio
O Ministério da Cultura (MinC) divulgou nesta segunda-feira (22), no Diário Oficial da União, o resultado final do Prêmio Culturas Populares 2018 – edição Selma do Coco. Foram 500 iniciativas culturais populares vencedoras, em todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal. Nesta edição, o valor da premiação passou de R$ 10 mil para R$ 20 mil, além de incluir a inscrição de novos arranjos da cultura popular, como a aparelhagem e a guitarrada. Ainda foram permitidas a participação de indígenas, ciganos, capoeiristas e ações de hip hop.
Serão agraciados 200 prêmios para iniciativas de mestres e mestras (pessoa física); 192 para iniciativas de grupos sem CNPJ; 77 para pessoas jurídicas sem fins lucrativos; 11 para pessoas jurídicas com ações comprovadas em acessibilidade cultural; e 20 para herdeiros de mestres e mestras já falecidos (in memoriam), totalizando 500 prêmios.
“O formato deste edital permitiu uma isonomia regional, onde todas as regiões foram representadas e reconhecidas. Além disso, não só as culturas populares tradicionais foram reconhecidas, como também as manifestações dos novos arranjos, das inovações culturais”, avalia a secretária de Diversidade Cultural do MinC, Magali Moura.
Nas categorias de mestre, grupos sem CNPJ e entidades e mestres in memoriam, os prêmios ficaram distribuídos da seguinte forma: Nordeste (124), Sudeste (121), Norte (98), Sul (96) e Centro-Oeste (50). Quanto aos 11 premiados com ações comprovadas em acessibilidade cultural, cinco são do Nordeste, três do Sul, dois do Sudeste e um do Centro-Oeste.
Ao todo, foram 2.227 inscrições para a edição Selma do Coco, sendo 1.482 habilitadas: 784 de mestres, 367 de grupos e comunidades, 296 de instituições privadas sem fins lucrativos e 35 de herdeiros de mestres já falecidos (in memoriam). Os estados com mais inscritos foram Paraíba (254), Minas Gerais (238), Bahia (228), Pernambuco (221) e São Paulo (194).
Os selecionados têm 15 dias para atualizar os dados bancários informados ao MinC no momento de inscrição, caso tenham mudado. Em caso de dúvidas, basta enviar um e-mail para editais.sdc@cultura.gov.br.
Neste ano, a premiação homenageia a cantora pernambucana Selma do Coco (1929-2015). Nascida na cidade de Vitória de Santo Antão, Selma deixou como principal legado a sua contribuição para a consolidação do coco, ritmo típico do Nordeste brasileiro, como referência nacional. A artista gravou três álbuns e participou de festivais internacionais nos Estados Unidos e na Europa, além de ter ganhado o antigo Prêmio Sharp, hoje Prêmio da Música Brasileira. (Assessoria de Comunicação Ministério da Cultura)
Rondônia
Dois Projetos foram selecionados pelo estado de Rondônia em especial pela cidade de Porto Velho – Ernesto Melo com o titulo do projeto " O poeta da CIdade" e Mãe Ya Nilda Da Oxum com o titulo do projeto " A Babalorixa dos mais Necessitados”. Os dois projetos foram desenvolvidos pelo técnico especialista em Projetos Culturais Judilson Dias.
Parceria MinC e Sebrae reforça
expansão do Vale-Cultura
A parceria entre o Ministério da Cultura (MinC) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para divulgação e expansão do Vale-Cultura está a pleno vapor. Além de disponibilizar uma página dedicada ao benefício em seu site, o Sebrae também irá divulgar o Vale-Cultura por meio de uma série de ações. Uma delas, é apresentar o programa para pequenos empreendimentos que possuam perfil de recebedores e beneficiários, nas agências situadas em locais com maior volume de negócios.
Essas ações são fruto de um acordo selado em maio deste ano entre o Ministério e a entidade. O objetivo é promover e difundir o Vale como uma medida do MinC para, de um lado, facilitar o acesso do trabalhador a eventos e bens culturais e, de outro, fomentar o consumo desses bens e serviços, ampliando as oportunidades de negócios. De acordo com Érika Borges, coordenadora do Programa Geral de Cultura para o Trabalhador, "além de proporcionar o acesso dos trabalhadores aos bens culturais, o Vale também incentiva a indústria cultural como um todo, pois aumenta a demanda por seus produtos".
O Vale-Cultura é um benefício de R$ 50 mensais concedido pelo empregador ao trabalhador, por meio do qual ele pode adquirir bens e produtos culturais, como livros, entradas para cinema, shows, teatro, entre outros. Os valores depositados no cartão são cumulativos, não prescrevem e podem ser utilizados em todo o Brasil. Dados enviados pelas operadoras do programa mostram que cerca de 65% do benefício é utilizado para compra de livros, jornais e revistas; 24% para cinema; 3% com instrumentos e acessórios musicais; e os 8% restantes em atividades diversas.
Desde o lançamento do benefício, em 2012, diversos empregadores aderiram ao programa, totalizando 1.389 empresas em 2018, que beneficiam mais de 540 mil trabalhadores, cujo consumo atingiu R$ 478 milhões. Dentre as principais beneficiárias, como são chamadas as companhias que oferecem o Vale a seus funcionários, estão os Correios, com mais de 55 mil trabalhadores beneficiados, a Cobra Tecnologia, com 2,8 mil, e a Companhia de Engenharia de Tráfego, com 2,2 mil, até agosto de 2018. (Assessoria de Comunicação Ministério da Cultura).
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