Lenha na Fogueira, por Zékatraca

Os folcloristas de Rondônia estão de luto.

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Foto: Zékatraca

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Os folcloristas de Rondônia estão de luto.

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Na manhã de ontem 09, perdemos um dos baluartes da cultura popular em Porto Velho, o folclorista João Batista Gomes da Silva mais conhecido como BATISTA.

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Batista nasceu em Porto Velho no ano de 1953 e já aos 12 anos, começou a brincar Boi Bumbá como “Vaqueiro” do Boi Malhadinho.

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Com o passar do tempo, foi o organizador e marcador da quadrilha “Beija Flor do Norte” uma super campeã dos festivais folclóricos da cidade, inclusive o Arraial Flor do Maracujá.

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Por sugestão da professora Yedda Bozarcov criou o boi mirim Mimosinho que enquanto foi dirigido por ele, jamais deixou de ganhar o troféu de melhor do Flor do Maracujá.

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Em entrevista a esse colunista, Batista contou o porque parou de se envolver na direção de grupos folclóricos: “Acontece que a idade vem chegando e no meu caso perdi a paciência, aí o Alberto de Castro Alves veio aqui e pediu pra tomar conta do Mimosinho e eu concordei. Sinto que fiz alguma coisa pela nossa cultura, mas, chegou a hora de ficar apenas na torcida”.

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Batista deixa viúva dona Francelina Gomes da Silva e órfã três filhas.

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O velório do João Batista está acontecendo em sua residência, no Bairro Nova Floresta. A família Diário da Amazônia em especial este colunista, envia condolências à família enlutada!

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Bom! Hoje a festa é em Guajará Mirim. A Pérola do Mamoré está completando 89 anos de instalação e a festança tá acontecendo a uma semana.

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Ontem os Bois Malhadinho e Flor do Campo se apresentaram no pátio do Museu na antiga estação da Madeira Mamoré. Hoje é a vez do Anisinho contar a história do município que surgiu como Espiridião Marques e se transformou em de Guajará Mirim.

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Parabéns Guajará Mirim por esses 89 anos de instalação!

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Quem também está fazendo aniversário neste dia 10 de abril, é o amigo carnavalesco Flávio Daniel Pereira da Silva – Flávio Daniel.

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Flávio anda sumido dos meios culturas de Porto Velho e está deixando a turma preocupada, afinal de contas, é uma pessoa bastante considerada.

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Como carnavalesco foi campeão pelas escolas Pobres do Caiari e Diplomatas do Samba, com enredos como A Louca que Caiu da Lua, Simpatia é Quase Amor (Pra amar tem gay), pela Diplomtas. Ceará, Lendas, Rendas e Crença – Ceará de Iracema pela Pobres do Caiairi em parceria com Marise Castiel e João Otávio Pinto. Considerado um dos melhores Mestres de Bateria das escolas de samba de Porto Velho. Ao Flávio Daniel nossos parabéns!

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Bacana mesmo foi a feijoada servida pela Quadrilha Rádio Farol no sábado passado em sua sede a rua Jamary no bairro Pedrinhas. A degustação durou praticamente a tarde toda e os quadrilheiros super campeões, não queriam largar o prato.

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Outro evento que foi o maior sucesso, foi a 31ª edição do Projeto Samba Autoral. A calçada do Bar do Calisto superlotou de sambistas das 14 as 21 horas, Valeu turma do Asfaltão.

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Na próxima quinta feira vai acontecer uma programação muito boa no Teatro 1 do Sesc Esplanada. Agenda pra não perder.


 

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Com saudades do João Batista enceramos a coluna desta terça-feira!

 

 

Guajará Mirim 89 anos de Instalação politica
 

O município de Guajará Mirim carinhosamente chamado de “Pérola do Mamoré”, completa neste dia 10 de abril, 89 anos de instalação.

 

Para comemorar a data, a prefeitura através da Secretaria de Cultura e Esportes e Turismo desde o dia 1º passado, vem realizando uma série de eventos.

 

A programação cultural aconteceu na noite de ontem segunda feira 09, com a realização da “1ª Noite da Saltenha” que aconteceu em frente ao Museu no pátio da estação da EFMM, além de comidas típicas, o público apreciou apresentações folclóricas dos bois Flor do Campo & Malhadinho além de grupos de danças de quadrilha junina e danças típicas bolivianas e exposição de Artesanato, organizado pelo grupo Sabor e Arte Guajará-Mirim.

 

Para o dia de hoje 10, dia do aniversário da instalação do município, a prefeitura bolou a seguinte programação:

 

Os festejos começam com Ato Cívico em frente a sede da prefeitura, com a participação de estudantes dos colégios de Guajará e Guayaramerim (Bolívia). As 19h30 Anísio Gorayebe profere palestra sobre “A História de Guajará Mirim” no auditório do DETRAN.

 

11/04 – Palestra: “Turismo, que negócio é esse?!” Palestrante: Cléris Jean Kussler - Local: Associação Comercial/Horário: 19h30min

13/04 – Palestra “Rondônia uma História.” Palestrante: Aleks Palitot

Local: Auditório do DETRAN /Horário: 15h.

Todas as palestras são abertas ao público (sujeita a reservas) e sem nenhum tipo de cobrança.

 

Torneio de Futevôlei
 

Também na manhã de hoje 10, teremos o Torneio Amigos do Futvôlei também organizado pela SEMCET e os Amigos do Futvôlei. O Torneio acontecerá no Parque Circuito a partir das 8h da manhã.
 

Breve História
 

Dados históricos registram que a povoação efetiva da região ocorreu por volta de 1860, por imigrantes nordestinos que buscavam a floresta amazônica, dedicando-se ao extrativismo da goma elástica. A eles seguiram-se imigrantes oriundos de várias partes do mundo. Essa leva de imigrantes proporcionou uma grande miscigenação que deu origem à formação de várias famílias guajaramirenses.

 

Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis com a Bolívia, o Brasil se comprometia a construir uma estrada de ferro, ligando os portos de Santo Antônio do Rio Madeira, em Porto Velho, ao de Guajará-Mirim, no Rio Mamoré, destinada ao escoamento dos produtos bolivianos.

 

A construção da Estrada de Ferro Madeira - Mamoré acelerou o povoamento local, contribuindo no incremento da agricultura.

 

Em abril de 1917, chegou a região de Guajará-Mirim o Capitão Manoel Teófilo da Costa Pinheiro, um dos membros da Comissão Rondon. Em viagens pelos meandros e lagos do rio Cautário, encontrou apenas poucas centenas de seringueiros mourejando nos barracões da Guaporé Ruber Company, empresa que monopolizava a compra e exportação da borracha produzida na região, na época gerenciada pelo coronel da Guarda Nacional, Paulo Saldanha.

 

Em 26 de junho de 1922, através da Resolução n 879, o Presidente da Província de Mato Grosso transformou a povoação de Espiridião Marques em Distrito de Paz do município de Santo Antônio do Rio Madeira. Quatro anos mais tarde, em 12 de julho de 1926, a povoação foi elevada a categoria de cidade, por ato assinado também pelo então Presidente da Província de Mato Grosso, Mário Corrêa da Costa.

 

Em 12 de julho de 1928, pela Lei n 911, assinada pela mesma autoridade, o Distrito foi elevado a categoria de município e comarca com área desmembrada do município de Santo Antônio do Rio Madeira, tomando o nome de Guajará-Mirim. A instalação ocorreu no dia 10 de abril de 1929.

 

A característica da população do município é a mestiçagem de várias raças com os nativos (indígenas aculturados), resultando numa população tipicamente amazônica com a predominância de "caboclos" e uma forte presença da miscigenação com imigrantes da fronteira (bolivianos).

 

O município arvora-se do direito de ser o guardião da história do Estado, com inúmeros registros da sua colonização original. A saga dos pioneiros construtores da lendária Estrada de Ferro Madeira -Mamoré, a presença marcante da igreja católica na colonização de todo o Vale do Guaporé e as inúmeras construções que retratam a história de uma época em que o município concentrava toda a riqueza da região, baseada na extração da borracha e da castanha.

 

O equilíbrio ecológico e harmônico da natureza pode ser representado pela vastidão de incomparável beleza do Vale do Mamoré - Guaporé , oferecendo inúmeras opções de lazer, dentre as quais a pesca amadora, liberada na época logo após a desova dos peixes. As belas praias do rio Pacaás - Novos, a reserva extrativista do Ouro Preto e o encanto da Serra dos Pacaás - Novos oferecem oportunidades únicas de se conhecer os caprichos da natureza.

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