Bado conduz projeto 'Música na Escola' realizado pelo Sesc

Bado conduz projeto 'Música na Escola' realizado pelo Sesc

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Foto: Divulgação

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Iniciou na última quarta-feira (16), na Escola Castelo Branco em Porto Velho, mais uma edição do Projeto Musica na Escola realizado pelo SESC/RO. O tema desta edição traz para o universo da escola as “Tendências e estilos musicais na produção Local/regional”, com objetivo de apresentar ao público, estudantes e universitários um panorama musical constituído por músicos e compositores da região, revelando através de memórias, vídeos, áudios e depoimentos, a linguagem musical e a diversidade sonora dos ritmos no âmbito da produção local.

Nesta edição, o músico convidado para realizar as oficinas do projeto é Bado, que além de músico e compositor é graduado em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS) e em História pela UNIR, além de atuar como professor da Escola de Música Jorge Andrade.

Bado, leva nessa bagagem a memória de grandes músicos, compositores, intérpretes e seresteiros que por aqui passaram a partir da década de 40 até os dias de hoje. Numa trilha pela musicalidade em Porto Velho, Bado ouviu as histórias de Bainha, do Silvio Santos e outros, fazendo um diálogo musical envolvendo o passado e o presente.

Nessa viagem pela música, Bado resgata a partir das memórias de alguns músicos e boêmios, a musicalidade que envolvia Porto Velho nos anos 40,50,60..., na voz dos músicos como: Jorge Andrade, Walter Bártolo e Piaba. Nessa odisseia musical, Bado registra não só as memórias desse tempo, como traz a luz da vida as lembranças do musico e compositor Bainha, a sua trajetória e dos parceiros no samba, como o musico Silvio Santos, o compositor Ernesto Melo, Beto Cesar, Waldison Pinheiro, entre outros. Numa travessia musical passeando pelas Bandas de Bailes e pelos movimentos, festivais e projetos musicais das décadas de 70,80,90..., onde alguns resistem até hoje fomentando a produção da música Local, rompendo fronteiras e ganhando destaques em projetos nacionais.

Bado apresenta ainda obras autorais de músicos e compositores locais, como: Laio, Zezinho Maranhão, Binho, Baaribu Nonato, Bado, Augusto Silveira, entre outros..., que integram nas suas canções uma paisagem sonora que revela o som da floresta, dos rios, do povo nativo, da Amazônia, numa mistura rítmica e poética de tonalidade universal.

Nas tendências e estilos musicais, Bado também se encontra com a sonoridade do Rock e do Hip Hop, produzida em Porto Velho e na região, e revela a grandeza de movimentos musicais, como o Festival Casarão e o Projeto LO-FI, que se impõem num contexto de irreverências, reinventando uma linguagem musical contemporânea com mistura de sons e ritmos do cenário local, da Amazônia e do mundo, a exemplo de Bandas e grupos como: Soda Acústica, Versalle, Quilomboclada, kali e os kalhordas, Beradelia, comunidade Manoa,  Leão do Norte (reaggae), etc.

Na música instrumental, ainda sob um toque musical tímido, pousa pelas mãos de instrumentistas, um diálogo experimental com a música instrumental que invade praças e teatros, revelando em Porto Velho e para Rondônia, bandas e compositores desse estilo musical, como: Mauro Araújo, Banda Tuer Lapin, Lito Casara(choro), Orquestra Villa Lobos, etc., que assumem uma singularidade musical no âmbito dessa sinfonia.

Fechando as cortinas desse panorama musical, Bado, revela uma nova safra ou as várias tribos de músicos, compositores e bandas que passeiam pela música sertaneja ao Pop Rock, Bossa Nova e a MPB nos palcos da noite da Capital e continuam a história da música em Porto Velho e no Estado de Rondônia, marcando presença no cenário da música produzida localmente e na região, pelas vozes de João Pedro, Silvinho, Gabriele Junqueira, Tom Brito, Gioconda, Anayole Eba, Carol Aguiar, Tiago Mazieiro, entre outros.

Enfim a história é essa: música na escola viaja pelas memórias, contos, histórias e sonoridade da música produzida na cabeceira do rio, cruzando fronteiras numa pegada sonora universal.

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