MARECHAL DA PAZ - Solenidade de inauguração do Memorial Rondon

MARECHAL DA PAZ - Solenidade de inauguração do Memorial Rondon

MARECHAL DA PAZ - Solenidade de inauguração do Memorial Rondon

Foto: Divulgação

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 “Um povo sem memória é um povo sem futuro”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias de Rondônia, Marcelo Thomé, durante a solenidade de inauguração do Memorial Rondon, Marechal da Paz, realizada na manhã desta quinta-feira, 10, no Largo da Capela de Santo Antônio, Estrada de Santo Antônio. O evento integra as comemorações dos 150 anos de nascimento de Rondon e ainda o centenário da Linha Telegráfica Estratégica de Cuiabá a Santo Antônio do Madeira e a Expedição Cientifica Roosevelt-Rondon.

O presidente da Fiero disse também que é importante que o Brasil aprenda definitivamente, a respeitar e valorizar sua própria história. “Penso que ainda precisamos aprender muito neste campo, de respeito à nossa história e nossos heróis, para que possamos ter um futuro melhor, a partir dos exemplos destas pessoas, em especial do Marechal Rondon”, disse.

Dois momentos de emoção marcaram a solenidade, que contou com a presença de descendentes do marechal Rondon, como o neto Antônio Lara Rondon, que foi às lágrimas ao ler o poema Pagmejera (O Grande chefe). Ainda da família de Rondon, se fizeram presentes Maria Beatriz Rondon Amarante, filha da primogênita de Rondon, Aracy Heloiza Rondon Amarante, e do major Emanuel Silvestre do Amarante. Maria Cecilia Rondon Amarante, filha de Clotilde Thereza Rondon Amarante e de João Estanislau Peixoto Amarante e também o coronel Antônio Lara Marialva Meireles Rondon, filho de Bernardo Tito Benjamin Xavier da Silva Rondon e Anita Marialva Meireles Rondon.

Maria Cecília Rondon Amarante, neta do marechal, foi aplaudida ao falar de Rondon, não o avô, mas o cidadão brasileiro e patriota, cuja história e feitos estão eternizados na exposição. Marcelo Thomé falou da honra de receber os descendentes de Rondon em momento tão especial de resgate da memória de grande brasileiro.

“Ao homenagearmos Rondon, não se pode deixar de pensar, sentir, falar sobre a causa dos povos indígenas em nosso país. Lembrar toda a cultura e toda a força do valor das línguas de cada povo, a defesa do território de cada povo. O que gostaria de propor é que todos nós pudéssemos assumir o compromisso de defender os direitos dos povos indígenas”, disse Maria Cecília Rondon. Ela finalizou pedindo que todos dessem as mãos para formar uma corrente de compromisso pela causa dos povos indígenas e repetir a frase de Rondon, morrer se preciso for; matar, nunca.

“A realização do projeto é fruto da parceria entre empresas privadas, governo do estado, Exército e Universidade Federal de Rondônia que se converte no principal atrativo turístico de Porto Velho”, destacou o superintendente de Turismo de Rondônia, Júlio Olivar. Para o major Novaes, da 17ª Brigada, a inauguração do memorial é simbólica e representativa. “Este memorial traz a história à vida no próprio lugar onde ela nasceu”, frisou.

Encerrada a solenidade, os organizadores do projeto apresentaram uma reconstituição do dia a dia de Rondon em campanha com o ator Jorge Carlos da Silva, caracterizado como o marechal. Na sequência, o Memorial foi inaugurado e aberto à visitação dos convidados.

Memorial

O memorial é dividido em casas que contam a história da vida e obra do Marechal nas temáticas: Telégrafo; Cinematógrafo; Expedições, Fronteiras e paz; Estação de Telégrafo e Barraca de Comando. O projeto é da empresa Memória Civelli Produções Culturais que recebeu do próprio marechal Rondon os direitos autorais sobre o material que ele capturou durante suas expedições.

Esse projeto “cinefotobiográfico” mostra a vida e obra de Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958) por meio de projeções de documentários, com cenas originais da Comissão Rondon (1912 -1930), e filmes dirigidos/produzidos por Mario Civelli; painéis fotobiográficos, com fotos raras (1880-1958) e textos, mostrando a participação de Rondon em importantes fatos históricos; recriações cenográficas, a partir de fotos, do cotidiano das expedições da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas Estratégicas; maquetes de postos telegráficos construídos no estado de Rondônia e do “tacos do Amarante”; mapas históricos; fotos de família; pôsteres e fotos históricas de Porto Velho e da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré; documentos e cartas.

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