SAUDOSAS LEMBRANÇAS - Por Anisio Gorayeb - Fotos

Vamos descrever alguns detalhes da cidade de Porto Velho na década de 60. É claro que muita coisa mudou, pois o progresso chegou e a cidade está se verticalizando aceleradamente, hoje vemos muitos prédios sendo construídos. Nossa capital está com aparênci

SAUDOSAS LEMBRANÇAS - Por Anisio Gorayeb - Fotos

Foto: Divulgação

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Vamos descrever alguns detalhes da cidade de Porto Velho na década de 60. É claro que muita coisa mudou, pois o progresso chegou e a cidade está se verticalizando aceleradamente, hoje vemos muitos prédios sendo construídos. Nossa capital está com aparência de metrópole. Bem diferente dos tempos que se dormia de janela aberta para amenizar o calor e tinha-se o hábito de conversar nas calçadas das casas.

Porto Velho era carente de quase tudo, a começar por água encanada, luz elétrica, alem de ser necessário enfrentar filas de madrugada no Mercado Central, para garantir um quilo de carne. Tínhamos duas estações no ano, lama e poeira. Por incrível que pareça, com todas estas dificuldades, éramos muito felizes. Vivíamos numa tranqüila cidade, sem violência e onde todos se conheciam.

Tínhamos apenas um hospital, o São José, que fora inaugurado em 1929 pela Prelazia de Porto Velho, e em 1943 foi adquirido pelo então Território Federal do Guaporé, e foi desativado em 1983. Hoje no mesmo local funciona o Hospital Tiradentes que pertence a Polícia Militar do Estado de Rondônia.

 

 

Lembro-me das dedicadas administradoras do Hospital São José, Dona Olga Piana e Dona Helena Erse. Por lá habitavam duas figuras que ficaram muito conhecidas e permanecem até hoje em nossas lembranças: O Gilberto, que era apelidado de “Morcego” e ficava na portaria do hospital. O outro era o Pacácio, sempre usando uniforme na cor cáqui, ostentando algumas medalhas e brasões bordados na lapela do uniforme que ele mesmo mandava confeccionar.
Quando éramos crianças, ficávamos eufóricos quando um avião Catalina se preparava para pousar no Rio Madeira. Aquilo era motivo de grande movimentação na cidade. Corríamos para o barranco do rio para vermos o momento que a aeronave tocava sobre as águas. Era um verdadeiro espetáculo. Foi desta forma que Getulio Vargas desembarcou em Porto Velho no ano de 1940.
Os navios que aportavam aqui em Porto Velho na década de 60, também atraiam muita gente para as margens do Madeira. Os navios eram: Leopoldo Peres, Augusto Montenegro, Lobo D’Almada além de outros. Eram grandes e muito luxuosos para a época, tanto que as pessoas pediam para visitar o interior dos navios. Faziam viagem de Porto Velho à Belém, passando por Manaus.
È importante lembrar também que não tínhamos supermercados naquele tempo. As pessoas faziam suas compras sempre no Mercado Central. O local onde se encontrava maior variedade de produtos alimentícios, era a Casa D’Amour do Sr. Tufic Matny, que ficava na Rua Henrique Dias, entre as ruas José de Alencar e Presidente Dutra, em frente ao mercado. No mesmo local está instalada uma loja de confecções. Podíamos dizer que a Casa D’Amour era o nosso supermercado na época.
São muitas as saudosas lembranças da minha querida Porto Velho... Continuaremos falando destas lembranças no próximo artigo.
Fiquem todos com Deus...
Até a próxima.
Direito ao esquecimento

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