Exposição na Casa da Cultura Ivan Marrocos mostra fotos históricas publicadas na imprensa norte-americana e brasileira

Exposição na Casa da Cultura Ivan Marrocos mostra fotos históricas publicadas na imprensa norte-americana e brasileira

Exposição na Casa da Cultura Ivan Marrocos mostra fotos históricas publicadas na imprensa norte-americana e brasileira

Foto: Divulgação

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Abertura - Victor Jorgensen (AP)

A Exposição Fotográfica impressões Visuais é destaque em Porto Velho e tem início na segunda-feira (06)
 
Tem início a partir de segunda-feira (06) na Casa da Cultural Ivan Marrocos (avenida Carlos Gomes c/ avenida Rogério Weber – Caiari), em Porto Velho, a exposição de fotos “Impressões Visuais”, que mostra através da fotografia a relação entre o Brasil e os Estados Unidos através da imprensa – com reproduções publicadas em revistas e jornais.
 
De acordo com o brieffing da exposição, assinado pelo seu curador, João Kulcsár (Contato:jkulcsar@uol.com.br) o objetivo da exposição é fazer uma comparação de imagens da fotografia brasileira e norte-americana, publicadas em jornais e revistas de circulação nacional dos dois países. Por meio desta mostra, os espectadores poderão resgatar a momentos dos dois países nos últimos 50 anos.
 
A mostra é composta de 126 imagens coloridas e em P/B, sendo que 17 foram premiadas, algumas com o prêmio Pulitzer (nos EUA) e prêmios ESSO, no Brasil e World Press Photo. Para chegar a esse número de fotografias e estabelecer o grau importância dentro do seu tema foi realizada uma grande pesquisa nos acervos, em um trabalho que durou 1 anos e oito meses.
 
A exposição tem apoio cultural do IPHAN, New York Times, The Washington Post, Associated Press, Folha de S. Paulo, Centro Universitário Senac, France Press, AP Photos, Arquivo úblico do Estado, Última Hora, Editora Abril/ DEDOC, Magnum Photos, O Globo, Memorial do Imigrante, Jornal do Brasil, Instituto Moreira Salles, National Archives, NASA, Governo de Rondônia/Secel.
 
Confira abaixo as informações da exposição que esta percorrendo todas as capitais brasileiras. A exposição já foi realizada em: São Paulo, Rio, Brasília, Salvador, Florianópolis, Curitiba, Fortaleza, Rio Branco, Campo Grande, São Luiz, Manaus, Aracaju e Goiania. 
 
A exposição em Porto Velho tem início às 19h00 em evento de abertura na Casa da Cultura Ivan Marrocos.
 
Impressões Visuais
 
A relação entre o Brasil e os EUA é antiga e marcada por momentos de maior e menor proximidade. Os pontos em comum dos dois países são inúmeros, dentre os quais se destaca a formação étnica diversificada de ambos os povos. Nos últimos anos, vários momentos vividos em conjunto e separadamente reforçam esta proximidade entre as duas sociedades.
 
”Assim, por ocasião da celebração dos 50 anos do Programa Fulbright no Brasil, esta exposição busca evidenciar as convergências e as divergências destas duas complexas sociedades, em diversas dimensões.”  Diz João Kulcsár, curador da mostra.
 

O que está sendo celebrado e como?

No fim da II Guerra Mundial, estava clara a necessidade de dotar as sociedades de instrumentos que buscassem promover a compreensão entre os povos de modo evitar que catástrofes como a que terminava viessem a se repetir no futuro.

 
Foi com esta idéia que foi criado o programa de intercâmbio educacional e cultural do governo dos EUA, amplamente conhecido como Programa Fulbright, tendo sido estabelecido em 1946 por lei de autoria do Senador J.W. Fulbright. Seu objetivo quando da criação e que permanece vivo até hoje é ampliar o entendimento mútuo entre o povo dos EUA e de outros países. O programa já concedeu mais de 225 mil bolas de estudos, pesquisa e docência a cidadãos norte-americanos e de outros 150 países participantes.
 
No Brasil, o programa é administrado desde 1957 pela Comissão Fulbright e que hoje celebra seus 50 anos.
 
A Comissão é uma entidade binacional que atua na área acadêmica em parceria com diversas instituições nacionais promovendo o intercâmbio educacional e cultural. Ao longo deste período, concedeu mais 4500 bolsas a brasileiros e norte-americanos que em muito contribuíram na promoção do entendimento mútuo entre os dois países. Dentre os bolsistas encontram-se pessoas de destaque em vários setores da sociedade brasileira: Fernando Henrique Cardoso (sociólogo e ex-presidente), Moacyr Scliar (escritor), Ana Botafogo (coreógrafa), Sérgio Resende (físico e atual ministro de Estado da Ciência e Tecnologia), Ellen Gracie Northfleet (presidente do Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa (ministro do Supremo Tribunal Federal).
 
Hoje buscamos ampliar nossa atuação por intermédio do atendimento a segmentos da sociedade brasileira e norte-americana ainda pouco representados no programa. Deste modo estaremos trazendo uma maior diversidade para o universo de bolsistas que passará a espelhar este aspecto tão presente em ambos os países.
 
Como parte das comemorações dos 50 anos da Comissão Fulbright, concebemos a exposição que celebra esta longa trajetória de cooperação e amizade entre os dois países, na qual a Comissão teve e tem tido um importante papel.
 
A exposição e seus objetivos
 
“O objetivo da exposição é fazer uma comparação de imagens da fotografia brasileira e norte-americana, publicadas em jornais e revistas de circulação nacional dos dois países. Por meio desta mostra, os espectadores poderão resgatar a momentos dos dois países nos últimos 50 anos, como por exemplo, às quedas dos presidentes Nixon e Collor; o Movimento das Diretas no Brasil; o Movimento dos Direitos Civis nos EUA; a conquista do Tri Campeonato de Futebol, Martin Luther King, o assassinato de John Kennedy; o golpe militar de 1964; etc. “ comenta João.
 
Estruturação temática da exposição
 
As imagens serão organizadas em seis eixos temáticos, cada um acompanhado por texto específico elaborado por renomados especialistas de cada área.
 
1.         Herança
Imagens da herança compartilhada pelos dois paises desde a sua descoberta, como a africana, européia e indígena.
2.         Política
Imagens dos presidentes e seus momentos de importantes.
3.         Esportes
Instantes do esporte e seus destaques: Pelé, Michael Jordan, Mohamed Ali, Ayrton Senna, e outros.
4.         Cidadania 
Conquistas pela população pelos direitos do cidadão. Exemplos: Movimento das diretas no Brasil e movimento do “civil rights”, nos USA.
5.         Cultura
Imagens de figuras de destaque no mundo cultural como: Marilyn Monroe,  Frank Sinatra, e Tom Jobim, bem como manifestações culturais como o Carnaval no Rio e em Nova Orleans.
6.         Meio ambiente
Reflexão sobre o que temos feito com a natureza e as futuras perspectivas.
 
 
Veículos e instituições que participam da mostra:
 
Foram mais de 1 ano e oito meses de pesquisa nos arquivos brasileiros e dos EUA nos seguintes veículos:  O Estado de São Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo, Última Hora ( Arquivo do Estado),  Museu do Imigrante, Instituto Moreira Sales no Brasil, e The Washington Post, New York Times, Magnum Photos, Arquivo Nacional Americano, NASA, Reuters, e Associated Press no EUA. 
 
Biografia de alguns fotógrafos da exposição
 
Edward S. Curtis (1868 - 1952): Se tornou um dos americanos mais renomados na arte fotográfica e etnologia. Seu trabalho conduziu a uma investigação sobre o modo de vida indígena em Seattle. Dedicou seu trabalho durante 30 anos à documentação fotográfica de mais de 80 tribos no oeste de Mississipi, da fronteira mexicana ao Alaska.
 
Evandro Teixeira:
Fotógrafo especial do Jornal do Brasil desde 1963. Extremamente versátil, destaca-se em diversos campos da cobertura jornalística, desde os temas políticos até a fotografia de esporte Conta com dezenas de fotos premiadas e várias exposições no exterior.É autor dos livros Fotojornalismo (1983) e Canudos 100 anos (1997)
 
Russel Lee (1903 - 1986) : Teve seu primeiro contato com a fotografia em 1935. Seu foco sempre foi à questão social. Juntou-se ao projeto do Farm Security Administration onde fotografou a costa oeste dos Estados Unidos. A parte mais consagrada deste trabalho foi realizada em Iowa em 1936. Foi professor na Universidade do Texas no período de 1965 a 1973.
 
Lewis Hine (1894 - 1940) : Comprou sua primeira câmera em 1903. Sua afinidade maior era com a fotografia Documental. Em 1905 documentou a miséria dos imigrantes europeus, em 1908 os trabalhadores metalúrgicos de Pittsburg. Hine expôs à opinião pública as péssimas condições de trabalho, campanha que teve como resultado a aprovação da lei de trabalho infantil.
 
Jean Manzon (1915 - 1990 ): Fotógrafofrancês radicado no Brasil. Foi um dos primeiros fotógrafos a revelar as diversas faces dos índios do Xingu, tornando-se o grande fotografo entre as décadas de 40 e 70. Mais tarde, participa da revista O Cruzeiro . A partir de 1952 dirigiu e produziu mais de 900 documentários.
 
José Medeiros ( 1921 - 1990):  Documentarista e um dos mestres do fotojornalismo do século XX no Brasil. Fotografou durante 15 anos para a revista O Cruzeiro.  Publicou o livro Candomblé e fundou a agência de fotografia Image.  Foi professor da escola de cinema de Santo Antonio de los Baños, em Cuba, no final dos anos 1980.
 
Marc Riboud (1923 - 1975):   Em 1952 entrou para a agência Magnum. Viajou pelo mundo todo, principalmente pelo Oriente. Em 1957 foi um dos primeiros fotógrafos europeus a entrar na China      (Visions of China; 1981).  
 
Juca Martins: Fotografa profissionalmente desde 1970 produzindo reportagens para jornais, revistas nacionais e internacionais. Ganhou o Prêmio Esso de Fotografia (Brasil)  e o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos (Brasil).
 
Antonio Gaudério (1958 - ): Trocou os estudos de arquitetura pela fotografia no início da década de 80.  Em 1989 passa a integrar a equipe do jornal Folha de S.Paulo . Entre as diversas distinções que recebeu se destacam o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos de 1993 e o Prêmio Folha de Fotojornalismo de 1996.
 
Domício Pinheiro (1921 - 1998): Repórter fotográfico, iniciou a carreira como fotógrafo dos jornais Folha Carioca e Última Hora. A partir de 1954 trabalhou no Grupo Estado, onde permaneceu até 1989. Afirmou-se como fotógrafo esportivo e, apaixonado pelo futebol, era conhecido como o fotógrafo de Pelé por ter registrado magistralmente a carreira do jogador. Recebeu o Prêmio Esso em 1965 (Menção Honrosa) e 1975.
 
Realização
Comissão Fulbright no Brasil

Embaixada americana no Brasil

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