Cineasta de animação do Nordeste é um dos convidados da 6ª edição do Festcine Amazônia
Foto: Divulgação
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Um dos convidados deste ano para o Festcine Amazônia é o cineasta de animação Lula Gonzaga realizador de produções como “Vendo Ouvindo”, em super 8mm, parceria com Fernando Spencer, o curta A Saga da Asa Branca (35mm) dirigiu o curta Cotidiano, também em película 35mm. Lula foi o idealizador do projeto Cinema na praça (Recife) e realizou a Mostra Ibero-Americana de Cinema de Animação, no Teatro Fernando Santa Cruz- Olinda. Atualmente realiza o Cine Anima, mostra oficina de Cinema de Animação Itinerante, que atua com formação, difusão e produção de filmes de animação, com as mostras Nordeste, Latino América e Ibero - América de Animação.
Desde a sua terceira edição o Festcine Amazônia conta com a participação de animadores cujos trabalhos têm contribuído de maneira relevante para a formação de platéia e para a difusão desta arte. Em 2003, o convidado foi o Caó Cruz, realizador daquele que se tornaria o filme oficial da abertura da Mostra – “Mapinguari, o protetor da floresta”.
De acordo com os organizadores do Festival um novo filme de animação sobre o Mapinguari está sendo produzido para ser exibido nesta 6ª edição do evento. A nova animação sobre o símbolo do Festcine certamente contará em seu conteúdo como instrumento de educação ambiental. “A proposta do Festival é que a mensagem do Mapinguari possa chegar a mais pessoas, principalmente as crianças. Nós do Festival acreditamos que a animação é um instrumento de educação ambiental”, ressalta Jurandir Costa.
A lenda do Mapinguari, um animal que pertence ao imaginário dos povos da Amazônia, conta que ele é a mistura de um homem com um grande macaco que habita a floresta. Com pêlos em todo o corpo, tem um único olho no centro do rosto e uma grande boca na barriga. Daí foi surgindo histórias aterrorizadoras do grande monstro da floresta, uma delas é que ao andar pela mata, emite um som semelhante ao dado pelos caçadores. Se um deles se encontra perto, imaginando ser outro caçador e vai ao seu encontro, acaba ficando mutilado, quando não perde a vida, dado a ferocidade do combate, pois o Mapinguari devora-o, começando pela cabeça.
O Troféu Mapinguari representa tudo que o Festcine Amazônia pretende desde a sua primeira edição que é evidenciar o tema ambiental ao mesmo tempo em que fomenta a discussão e a reflexão sobre as causas ambientais.
Em 2007, um dos criadores do Anima Mundi, Marcos Magalhães esteve em Porto Velho e na ocasião foram realizadas várias oficinas entre elas a de Recorte, de Pixilation. Também em na edição de 2007 foi exibido à animação “Homem Estátua”, de Marcos Magalhães, um cineasta reconhecido e teve seu trabalho premiado em vários festivais, inclusive em Berlim.
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