Depois de 10 dias falando de dança folclórica, nada melhor do que fazer uma análise dos fatos que ocorreram durante a XXVII Mostra de Quadrilhas e Bois-bumbás - Arraial Flor do Maracujá.
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Não sei quanto aos barraqueiros, mas da parte dos grupos folclóricos a organização foi quase perfeita.
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Quando coloco “quase”, é porque algumas falhas foram registradas durante o desenrolar da festa.
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A principal foi o problema que aconteceu na terça-feira, quando todo o sistema de som parou de funcionar no início da apresentação da Quadrilha Caipiras da Rádio Farol.
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Tudo seria considerado nota 10.
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O interessante foi que apenas um grupo pode ser considerado prejudicado com os problemas registrados com a sonorização.
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Justamente o grupo do meu amigo Carlinhos Maracanã, o Boi-bumbá “Vencedor”, que iniciou sua apresentação por volta de Uma Hora da Madrugada.
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Porém, devemos deixar bem claro, que, quanto à qualidade do som colocado à disposição dos grupos folclóricos, a empresa de sonorização merece nota 10.
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Não estranhe essa nossa nota 10. Os problemas foram com a energia que alimentava as potências e não com a qualidade do som fornecido aos grupos.
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Por falar nisso, sexta-feira, durante a apresentação do Boi-bumbá “Diamante Negro”, seu vice-presidente Janilson foi até onde estava a reportagem da RedeTV! e registrou protesto dizendo que o encarregado da iluminação especial, esgotava prejudicando seu grupo, já que a direção do Diamante Negro havia entregue ao responsável pela iluminação e este não estava obedecendo a planilha.
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E se o roteiro não estava sendo obedecido, o Boi seria prejudica.
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Logo depois, o Wando, responsável pela iluminação artística do “curral” de dança, procurou também a reportagem da RedeTV! para contestar o que o Janilson havia afirmado.
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Wando garantiu que a direção do Bumbá não tinha entregue nenhum roteiro, ao funcionário responsável pela iluminação especial dos grupos. O Wando tinha razão!
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Ficou o dito pelo não dito e o Boi Diamante Negro foi o grande vencedor da XXVII Mostra de Quadrilhas e Bois-bumbás.
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Domingo à noite, o fato mais comentado no Flor do Maracujá foi a confusão generalizada que havia acontecido à tarde durante a apuração dos quesitos.
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O boato dizia que o brincante de um grupo havia morrido em conseqüência da confusão.
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Fomos em busca de informações dignas e ficamos sabendo que o cidadão que havia sido levado ao pronto-socorro tratava-se do artesão Melki, que trabalhou para o Boi Mirim Mimosinho.
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Em conversa com o presidente do Grupo Mimosinho, Alberto de Castro Alves, fomos informados que o rapaz estava passando bem e que não corria perigo de “morte”.
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Menos mal. Não podemos concordar com a equipe de uma emissora de televisão, que divulgou sem checar, a notícia dizendo que o rapaz havia morrido.
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Isso é grave, afinal de contas, as regras do jornalismo dizem que, para uma notícia ser divulgada tem que ser checada.
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Bom, foi que o rapaz não morreu e nem está mais internado.
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Preocupado com a notícia que podemos classificar de infundada, o coordenador do Flor do Maracujá, Luizão Gouveia, foi até o pronto-socorro João Paulo II e constatou que o rapaz estava passando bem e que apenas desmaiou em virtude de um baque na cabeça.
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Não fosse todos esses “causos”, o Luizão entraria para a história do Flor do Maracujá com o título de melhor coordenador! Quem sabe para o ano que vem, meu amigo!