Depois de Rio Branco o Festcine Amazônia Itinerante faz exibições em Porto Maldonado e Cusco

Depois de Rio Branco o Festcine Amazônia Itinerante faz exibições em Porto Maldonado e Cusco

Depois de Rio Branco o Festcine Amazônia Itinerante faz exibições em Porto Maldonado e Cusco

Foto: Divulgação

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Na noite da última sexta-feira (18 de abril) a equipe do Festcine Amazônia Itinerante esteve em Rio Branco (Acre) para a exibição de filmes e vídeos ambientais no auditório da Escola Barão do Rio Branco. A ficção, “Judas-Ahsverus”, de Rodrigo Neves e o documentário “O Tecido e a Borracha”, dirigido por Sérgio de Carvalho foram exibidos durante a abertura que contou com a presença dos dois cineastas acreanos que ali estiveram a convite dos organizadores. “Judas-Ahsverus”, produção que participou do Festcine Amazônia em 2005, foi realizado tendo como base o texto homônimo escrito por Euclides da Cunha em seu livro póstumo “À margem da História” composto de quatro partes - Na Amazônia, Terra Sem História (sete capítulos, sobre essa região), Vários Estudos (3 capítulos, assuntos americanos); Da Independência à República (ensaio histórico) e Estrelas Indecifráveis (crônica) publicado pela Martins Fontes em 1999. A duração do filme é de seis minutos e trinta segundos, mas é tempo suficiente para o público se reconhecer nos seis personagens que encenam de forma verdadeira e contundente o sofrimento do seringueiro e a tradicional malhação de Judas no Alto Purus no inicio do século XX. A narração desta produção acreana ficou a cargo do ator Carlos Vereza. Celso Kava dirigiu a fotografia e a montagem é de Jimmy Bob, com produção executiva de Charlene Lima. O segundo filme exibido durante a sessão desta sexta-feira, “O Tecido e a Borracha”, de Sérgio Carvalho (co-diretor de Judas-Ahsverus), narrado por Railton Passos, o documentário aborda a falência da borracha, onde muitos seringueiros se vêem sem opção de trabalho na floresta. Com duração de vinte e dois minutos, o filme apresenta, além de um amplo painel histórico sobre a borracha, mostra depoimentos de pessoas como dona Maria Clara (soldado da borracha), de Junior Maciel (ex-seringueiro), Wilson Manzoni, da Associação de Seringueiros da Boca do Acre, dos seringueiros José Eduardo e de seu filho, Ednaldo entre outros. Os depoimentos e a inserção de imagens de época assim como imagens atuais ajudam a traçar a trajetória da extração de borracha que teve início em 1890, o seu declínio, um novo ciclo que recomeça no período da Segunda Guerra Mundial e nova decadência a partir daí. O diretor dividiu o documentário em quatro partes – A História da borracha; A borracha e o êxodo; A borracha e o tecido – uma alternativa; e Os produtos da borracha. De acordo com o curador do Festcine e membro da diretoria da Associação dos Documentaristas Brasileiros em Rondônia, Jurandir Costa – “Filmes e vídeos de vários estados brasileiros compõem o acervo do Festival, dentre eles destacam-se as produções Judas-Ahsverus e O Tecido e a Borracha, produções realizadas por cineastas do Acre e, que agora tivemos a oportunidade de exibir durante esta sessão aqui no estado onde vivem os realizadores dos dois filmes”, explicou. Jurandir ressaltou que o intuito do Itinerante, além de promover mostras de filmes e vídeos voltadas para a questão ambiental e formação de platéias conscientes, o Festival também quer promover a divulgação de produções que fazem parte do acervo do Festcine, filmes realizados por cineastas das capitais aonde a Itinerância vem promovido sessões abertas ao público. “A integração cultural através do audiovisual é necessária entre os dois estados, - Rondônia e Rio Branco - precisamos promover esta aproximação cada vez mais, pois temos muito que aprender com o Acre que tem uma preocupação enorme na preservação da sua memória e seus valores culturais e ambientais”, afirmou Jurandir. Rio Branco é a capital do Estado do Acre, na região Norte do Brasil. A cidade é a mais populosa do estado, concentrando quase metade da sua população total. Além disso, foi um dos primeiros povoados a surgir nas margens do rio Acre. Em 1913 tornou-se município. Sete anos depois (1920) passou a capital do território do Acre e em 1962 à capital do estado. Rio Branco é o centro adminitrativo, econômico e cultural da região. Em 2007 a população no município era de 290 639 habitantes. De Rio Branco, a equipe do Festcine Amazônia Itinerante seguiu para o Peru, onde exibe produções legendadas e narradas em espanhol nas cidades de Porto Maldonado (20 de abril). Depois da pausa por causa do feriado, a itinerância chega a Cusco nesta terça-feira (22). Em seguida a itinerância vai para Manaus, Belém, Macapá, Boa Vista. O Festcine está programando exibições ainda na Colômbia e em Portugal (Coimbra) ainda com datas a serem definidas pelos organizadores. O Festcine Amazônia Itinerante conta com o patrocínio do Ministério da Cultura/Fundo Nacional de Cultura, Petrobras através da Lei Rouanet, tem ainda o apoio da senadora Fátima Cleide, deputado federal Eduardo Valverde, IBM, Unir, Secel e Prefeitura de Porto Velho.
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