O bem fala mais alto- por Cleiton Pena

Da Redação

16 de Dezembro de 2007 às 15:55

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Foto: Divulgação

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*Envolvido nos preparativos da vinda do jornalista Maurício Kubrusly a Porto Velho, nesta sexta-feira, fui parar ao meio dia de ontem, de repente, à frente dos microfones da rádio 95 FM, ou rádio Candeias. * Depois de muitos anos de apresentação do programa “Antena Quente”, alguns dos quais, inclusive, junto com Eudes Lustosa, agora lá estava eu, ao vivo, falando para todo o Estado, com ele e sua colega Rita Frutado do programa “Falando a Verdade”. *Logo no início do programa falei algo que tem me preocupado muito. A quantidade de picaretas que está usando os meios de comunicação, em especial a Internet e o rádio, para achacar políticos, roubar empresários, e fazer aquilo que se conhece por imprensa marrom, apelido de origem norte-americana. *Parabenizei Eudes Lustosa e Rita Furtado porque de fato eles têm apresentado um programa de rádio dono de grande credibilidade, diferente dos bandidos a que me referi, que fazem do rádio um instrumento para extorquir, para mentir, para chantagear. Considero o rádio o grande veículo da comunicação de massa. Rápido, instantâneo, espontâneo, fulminante, emocionante. E os radialistas são pessoas abnegadas, apaixonadas pelo que fazem. *Às vezes, trocam um pedaço de pão, pelo prazer de passar algumas horas informando, orientando, divertindo, alegrando pessoas dos locais mais distantes, onde nem parabólica chega. Ou se chega é inviável pelo custo, por falta de energia elétrica. Mas os radialistas devem estar sempre preocupados com a verdade. Sem qualquer pretensão de trocadilho com o programa “Falando a Verdade”,sim, é a verdade o grande objetivo da comunicação, e claro, do radialista. * Falando a verdade, o radialista está fazendo o bem. Está homenageando com dignidade sua profissão, e justificando sua existência. *Estamos todos aqui para amar, e amar significa falar a verdade, fazer o bem. Porto Velho precisa se livrar desse bando de mentirosos e achacadores, que encontram muita facilidade para delinqüir no rádio e na Internet. E, ao contrário, temos que apoiar e fortalecer os profissionais éticos, pois com os bons radialistas, não tenho dúvida, o bem fala mais alto

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