A moto herda o mesmo design agressivo e esguio, com linhas fortes e pontiagudas das irmãs maiores, em uma família que ainda tem modelos de 250 cc a 1.000 cc
Foto: Divulgação
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O mercado asiático de motos está em êxtase desde ontem, 23 de janeiro, quando a Yamaha apresentou a nova R15 2017, que por lá é conhecida como YZF-R15 V3.0 – por se tratar da terceira geração do modelo. A moto herda o mesmo design agressivo e esguio, com linhas fortes e pontiagudas das irmãs maiores, em uma família que ainda tem modelos de 250 cc a 1.000 cc.
Duas integrantes da família nós já conhecemos: R3 e R1. Nesta irmã menor, além do (bom) design das família, a engenharia da Yamaha trabalhou muito e conseguiu extrair do pequeno motor de 155,1 cc , refrigerado a líquido, de 4 tempos e SOHC excepcionais 19,2 cv de potência, quase a mesma potência da veterana YS 250 Fazer que temos no Brasil.
A moto já está disponível na Indonésia e deve chegar à India nos próximos meses. O “padrinho” do lançamento foi ninguém menos que o piloto Maverick Vinales, a grande aposta da Yamaha Movistar na temporada 2017 da MotoGP, colega de box de Valentino Rossi.
Em comparação ao modelo anterior, que não recebia melhorias notáveis desde 2011, a R15 v 3.0 “é mais rápida, mais poderosa, mais segura e tem mais recursos eletrônicos”, segundo a imprensa especializada indiana, que está chamando a nova YZF R15 de “Baby R6″.
SAIBA MAIS SOBRE A YAMAHA YZF R15 V3.0
O já citado motor SOHC de 155,1 cc e 19,2cv (a 10.000 rpm) também gera 1,6 kgf.m de torque máximo, aos 8.500 rpm. A missão do propulsor, aliada ao câmbio de seis marchas com embreagem multidisco em banho de óleo, é extrair todo o desempenho possível para mover a moto que pesa 137 kg. De quebra, na busca por retomar a liderança em um mercado muito disputado na Ásia, a Yamaha ainda equipou a moto com embreagem deslizante – uma característica não disponível em nenhuma outra motocicleta no espaço de 150 cc na Índia.
Na suspensão, mais novidades. A recém-lançada Yamaha R15 inclui novos recursos como Assist & Slipper Clutch – que normalmente é visto apenas em motores grandes na Ásia. O recurso auxiliar faz o funcionamento da embreagem mais leve, para que o piloto tenha mais conforto ao operá-la, enquanto a embreagem deslizante faz o câmbio mais suave, principalmente em reduções de marcha em rotações mais altas. Na dianteira a suspensão é do tipo invertida, enquanto a traseira conta com sistema monoshock com ajustes na pré-carga da mola.
O preço oficial da nova R15 V3 ainda não foi divulgado pela Yamaha, mas a mídia local tem estimado algo na casa das 1,30,000 de rúpias, valor próximo de dois mil dólares. Sobre o visual, ligeiramente inspirado na R6, há luzes dianteiras e traseiras em LED. O painel de instrumentos é totalmente digital, inclusive o velocímetro e conta-giros. Já o tanque de combustível tem capacidade para 11 litros, o que deve gerar autonomia na casa dos 350 km, segundo dados do fabricante. O sistema de escapamento também foi remodelado, incluindo novos elementos visuais. Os pneus têm medidas de 100/80 na dianteira e 140/70 na traseira. Nos ‘contras’, cabe citar a falta de freios ABS.
MERCADO BRASILEIRO
Suspensão invertida, 19cv, arrefecimento a líquido, visual agressivo, embreagem deslizante, elementos em LED… ficou com vontade de ter esta pequena esportiva abastada de tecnologia e recursos na sua garagem, né? Infelizmente, nada tem sido falado sobre exportações do novo modelo. Já faz muito tempo tempo que pequenas esportivas não se dão bem no nosso mercado. O primeiro degrau da categoria continuará sendo a faixa das 300 cc (Ninjinha e R3). O que nos resta é apreciar os lançamentos de pequenas esportivas mundo afora.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!