Segundo polícia francesa, atirador é francês e tem problemas psiquiátricos
Foto: Divulgação
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Uma família de baianos que mora em Toulon, na França, foi vítima de um ataque na última quinta-feira (13). Um vizinho invadiu o apartamento do casal e atirou, deixando os dois feridos. O filho deles, uma criança de quatro anos, escapou ileso.
Jornalista, Cristiane Tavares, 36 anos, morava em Vitória da Conquista e se mudou para a cidade francesa em setembro do ano passado, para fazer mestrado em comunicação digital. Ela estava a caminho da universidade quando levou um tiro nas costas. Sem perceber do que se tratava, ela acreditou ter levado um choque.
"Ele me deu um tiro pelas costas, veio para matar mesmo. Eu estava indo para a universidade e senti algo como se tivesse levado um choque. Voltei para casa e voltei para casa", disse ao CORREIO.
Com mal-estar, ela pediu ajuda ao marido, André Modenezi, 39, que percebeu sangue no casaco da esposa. Assustado, ele correu em direção à porta e foi surpreendido pelo atirador. Atingido no abdômen, André precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva e um hospital local e está em coma induzido. Ele já passou por duas cirurgias e o estado é grave, embora estável.
"Nunca vi esse homem na vida. A polícia diz que ele é francês e tem problema psiquiátrico. Eu moro no segundo andar do prédio e ele mora no andar de cima", conta Cristiane.
O filho do casal, de 4 anos, também estava no apartamento quando tudo aconteceu. Para protegê-lo, ela se escondeu no banheiro com a criança e ligou para a polícia. "Graças a Deus ele está reagindo bem. Ele está aqui comigo, o hospital tem um serviço para acolher os filhos dos pacientes", conta a jornalista.
Apesar do trauma, Cristiane ainda não sabe se retornará ao Brasil após o ataque. "Ainda não decidimos, mas eu tenho recebido muito apoio aqui. Do hospital, da minha universidade e dos amigos. Ainda é cedo (para saber se voltarei ao Brasil), precisamos pensar na recuperação do meu marido".
O caso é acompanhado pelo Itamaraty, que por meio de nota informou que o consulado do Brasil na França acompanha o caso junto às autoridades francesas.
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