VIOLÊNCIA: Policial civil mata mulher na Secretaria de Educação e tira a própria vida

O crime ocorreu na Sede II da pasta e foi confirmado pelo secretário Rafael Parente. A Polícia Civil investiga o caso

VIOLÊNCIA: Policial civil mata mulher na Secretaria de Educação e tira a própria vida

Foto: Divulgação

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Um crime bárbaro chocou os servidores que trabalhavam na Sede II da Secretaria de Educação do Distrito Federal, na manhã desta segunda-feira (20/05/2019). Segundo informações preliminares, um homem armado entrou no prédio, que fica na 511 Norte, e atirou na funcionária da pasta, identificada como Débora Tereza Correia, 43 anos. Após o crime, ele tirou a própria vida.

 

O acusado é o policial civil identificado como Sérgio Murilo dos Santos, 51. Ele entrou no prédio e, em seguida, o casal começou a discutir. O homem deu um tiro no peito da vítima e depois se matou com um disparo feito na boca. As informações são conflitantes.

 

Algumas testemunhas dizem que o suspeito era marido de Débora, outras falam que o casal estava separado.

 

A informação sobre o crime foi confirmada pelo secretário de Educação, Rafael Parente. Por meio do Twitter, o chefe da pasta informou que cancelou a agenda de compromisso e seguiu para o local. Todas as atividades do prédio da Asa Norte foram suspensas.

 

 

O Corpo de Bombeiros disse ter sido acionado, mas quando chegou ao local as duas pessoas estavam sem vida. A vítima é servidora da Subsecretaria de Gestão de Pessoas, na diretoria de cadastro da pasta. Foram feitos pelo menos quatro disparos.

 

O crime ocorreu no terceiro andar do prédio. Houve pânico e correria no momento em que o policial fez os disparos. “Eles discutiram no corregedor em frente à sala dela, momento que o homem se agachou e atirou nela”, ressaltou o secretário Rafael Parente, que foi até o local.

 

Uma testemunha que não quis de identificar disse que estava no 2º andar do prédio quando ouviu o barulho dos disparos. “Cena de terror. Ninguém sabia o que havia ocorrido. Houve muita gritaria e pessoas passaram mal. Estamos aqui há uma semana. Uma tragédia”, afirmou.

 

Os servidores estão muito abalados. “Eu trabalhava com ela (Débora) e estou chocada. Não sabíamos muito da vida pessoal dela, mas acreditamos que estava separada”, disse outra pessoa que trabalha no mesmo prédio. Débora era servidora da Secretaria de Educação há mais de 20 anos.

 

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