TRAGÉDIA NO RIO: Já são 7 mortos por temporal no Rio; 3 foram achados em táxi

Corpo de Bombeiros encontrou mais três vítimas em função das chuvas que castigam a cidade desde a noite de segunda-feira

TRAGÉDIA NO RIO: Já são 7 mortos por temporal no Rio; 3 foram achados em táxi

Carros são atingidos devido a forte chuva na cidade do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (9) / Foto: Divulgação

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O Corpo de Bombeiros encontrou os corpos de um homem, uma mulher e uma criança em um táxi soterrado por um deslizamento de terra no Rio de Janeiro, aumentando para sete o número de mortes provocadas pelas tempestades desta segunda-feira (8).

 

Os corpos seriam de Lucia Xavier Sannento Neves e de sua neta, Júlia Neves Aché, e do motorista do automóvel. As duas haviam subido no táxi na saída de um shopping, em Botafogo, na Zona Sul, com destino a Copacabana.

 

O município do Rio de Janeiro está em estado de crise desde as 20h55 de segunda-feira. As áreas mais afetadas foram as zonas sul e oeste. O temporal alagou ruas, derrubou árvores, destruiu carros e inundou túneis por toda a cidade. O alerta continua para esta terça-feira, que deve ter mais chuvas fortes na cidade.

 

De acordo com dados do Alerta Rio, o sistema de monitoramento meteorológico da prefeitura da cidade, o volume de chuva acumulado em apenas quatro horas na noite dessa segunda foi até 70% maior do que o esperado para todo o mês de abril em alguns pontos dessas regiões.

 

Na zona oeste, a estação medidora da Barrinha registrou 212 milímetros de chuva entre as 18h e as 22h. No mesmo período, na zona sul, choveu 168 milímetros em Copacabana, 164 na Rocinha e 149 no Jardim Botânico.

 

As sirenes de alerta para risco de deslizamento de terra foram acionadas em 21 das 103 comunidades monitoradas pela Defesa Civil Municipal. Mas, segundo moradores, o alarme não chegou a ser acionado no Morro da Babilônia porque estava faltando energia na comunidade no momento do temporal.

 

A chuva também provocou o desabamento de mais um trecho da Ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer. Desta vez, a parte que caiu fica próxima do bairro de São Conrado. O desabamento ocorreu por volta das 22h, quando a via já estava fechada. Foi  o quarto incidente desse tipo desde a inauguração da ciclovia, em janeiro de 2016. Um deles foi causado por ondas, durante uma ressaca, e três por temporais.

 

Prefeito culpa pouca ajuda do governo federal

 

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, concedeu entrevista coletiva, no início da manhã desta terça, mais de 12 horas após o início das chuvas. Ele pediu para que a população evite sair às ruas. Além da grande quantidade de chuvas em curto período de tempo, Crivella culpou a falta de investimento "histórica" na cidade e a pouca ajuda do governo federal.

 

"Temos milhares de famílias morando em áreas de risco, temos todos os rios e lagos poluídos, 11 mil quilômetros de estradas que precisam ser asfaltadas, 750 mil bueiros entupidos", discursou o prefeito, que alega falta de recursos. "Nossas parcerias com o governo federal, nesse primeiro ano Bolsonaro, praticamente pararam", sustentou, afirmando que até mesmo contratos que foram assinados no ano passado, na gestão de Michel Temer, dependem de autorização do atual governo para serem colocados em prática.

 

As aulas da rede municipal de ensino foram suspensas. "Decretamos feriado nas escolas e pedimos para que ninguém que não precisa saia nas ruas. As chuvas que caíram são anormais, nenhum de nós esperava um volume desses", disse Crivella em coletiva no Centro de Operações Rio (COR).

 

Crivella informou ainda que as regiões mais afetadas foram as zonas sul e oeste, e que deslizamentos graves só foram observados no morro da Babilônia, no Leme. Segundo ele, 785 pontos da cidade estão sem luz e algumas das principais vias da cidade foram fechadas por segurança, como a Grajaú-Jacarepaguá e o Alto da Boa Vista. "Foi uma coisa trágica", reconheceu o prefeito.

 

Ainda de acordo com o prefeito, cinco mil funcionários do município estão nas ruas na manhã desta terça. Crivella diz acreditar que a situação irá se normalizar nas próximas horas, mas ainda insistiu para que a população evite sair às ruas e, caso seja necessário, que utilize o transporte público.

 

O governador do Estado, Wilson Witzel (PSC), decretou ponto facultativo na região metropolitana do Rio e cancelou sua agenda externa, enquanto as aulas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também foram suspensas.

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