Ministério Público instaurou auditoria interna e conselho de magistratura irá reunir informações sobre processos de adoção. Igreja nega crimes e diz que buscará reparação contra 'mentiras'
Foto: Estadão
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O Conselho Superior de Magistratura e o Ministério Público de Portugal informaram que reforçaram as investigações sobre as acusações de um suposto esquema ilegal de adoções coordenado pela Igreja Universal, que nega ter cometido quaisquer crimes. O MP está realizando uma auditoria na sua própria atuação nos casos citados, supostamente cometidos na década de 1990, e o conselho ordenou o recolhimento de elementos para avaliar os procedimentos que levaram às autorizações para essas adoções.
A situação foi revelada pela rede de televisão portuguesa TVI, que em uma série de dez capítulos disse que um abrigo da Universal no país na verdade serviria para retirar filhos de mães em situação de vulnerabilidade e permitir a adoção. A rede acredita que até o bispo Edir Macedo tenha participado do suposto esquema ao participar do processo de adoção de duas crianças para a sua filha. Segundo a reportagem, ainda que essas adoções estejam cobertas por decisões judiciais, houve erro na fundamentação que permitiu o desligamento da família biológica.
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