Justiça determina retratação pelo Facebook por causa de boato gerado na internet

Retratação foi publicada na tarde desta terça-feira (23), após audiência de conciliação com a vítima. Boato foi espalhado em maio de 2016.

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Foto: Divulgação

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Um rapaz de 26 anos precisou se retratar publicamente, em sua página no Facebook, depois de inventar que havia se relacionado com uma jovem. O caso aconteceu no Espírito Santo. A retratação foi publicada na tarde desta terça-feira (23), após uma audiência de conciliação entre Lázaro Dias e a vítima, Izabela Stelzer, de 22 anos. O post, onde Lázaro Dias diz que “tudo não passou de invenção”, já alcançou mais de 5 mil compartilhamentos e 19 mil curtidas.


Tudo começou em maio de 2016, quando Lázaro contou aos amigos, através do WhatsApp, que havia levado Izabela ao motel e tido relações sexuais com ela.


Segundo o advogado de Izabela, Augusto Goldner, a vítima afirma ainda que Lázaro chegou a forjar um print de uma conversa que teria tido com a jovem, também pelo WhatsApp.


Na época, Izabela procurou a polícia e registrou uma queixa contra o rapaz. Segundo o advogado da jovem, Lázaro depôs à polícia, e admitiu que havia mentido. O inquérito policial foi encaminhado à Justiça e, nesta segunda-feira (22), uma audiência de conciliação determinou que Lázaro deveria publicar um texto em seus perfis do Facebook e Instagram admitindo que mentiu.
No texto, que foi sugerido pelo advogado de Izabela, Lázaro admite que nunca teve qualquer relação com a moça. “Utilizo esse espaço para me retratar publicamente e pedir desculpas a todos os envolvidos que se sentiram ofendidos pelos transtornos criados pela mentira que inventei, principalmente a ela, que foi diretamente atingida em sua honra, bem como, sua família e seu namorado”, escreveu.


O acordo diz que a publicação deveria ser feita em modo público no perfil de Lázaro no Facebook por tempo indeterminado. No Instagram, a publicação deve ficar por 30 dias em modo público, e depois por outros 60 sem que Lázaro possa apagá-la.

Vítima

O advogado de Izabela explicou que a vítima não pediu indenização por danos morais, já que o intuito era apenas que a história espalhada sobre ela fosse desmentida publicamente.

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