Depois de diversas negociações ficou acertado um reajuste de 9,9% sobre o piso salarial a partir do mês de março de 2017 sem alteração nas demais cláusulas acordadas na convenção anterior, que permanecem inalteradas.
Foto: Divulgação
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Negociação foi a melhor possível para evitar o dissídio e tornar menos pesado o custo sobre as farmácias isoladas
Já foi homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego de Rondônia, o Acordo Coletivo 2016/2017 realizado entre o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado (Sinfar) e o Sindicato patronal da categoria, o Sinfarmácia, sobre o novo piso salarial dos profissionais farmacêuticos.
Depois de diversas negociações ficou acertado um reajuste de 9,9% sobre o piso salarial a partir do mês de março de 2017 sem alteração nas demais cláusulas acordadas na convenção anterior, que permanecem inalteradas.
O retroativo será pago em cinco vezes (somente de cinco meses), em forma de indenizatória, parcelado em três vezes a partir do mês de abril. Também houve a alteração da data-base para o dia 30 de janeiro. A data-base anterior era 30 de junho.
O Presidente do Sinfarmácia, Gladstone Nogueira Frota e a comissão de negociação conseguiram evitar o dissídio coletivo, fechando a convenção coletiva de trabalho pelos próximos 11 meses.
Com a negociação, o empresário teve uma economia em torno de R$ 2.200,00 por farmacêutico, o que, embora não seja o ideal, melhora o impacto dos custos em especial sobre as pequenas empresas.
O reajuste de 9,9% foi extensivo ao tíquete-alimentação, e o novo piso salarial dos farmacêuticos em Rondônia terá as seguintes faixas, conforme a carga horária:
Para a jornada de 44 horas semanais, o salário passa de R$ 3 mil para R$ 3.297,00;
Para a jornada de 36 horas semanais, de R$ 2,448,00 para R$ 2.690,35;
Para a jornada de 24 horas, R$ 1.632,00 para R$ 1.793,56;
Para 20 horas, o reajuste sairá dos atuais R$ 1.360,00 para R$ 1494,36.
Também sofreram alterações os valores do tíquete alimentação (em 9,9%).
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!