Um pai estuprou a própria filha. O motivo? Ela é lésbica e seu progenitor queria "ensiná-la" que o sexo com um homem era melhor do que o com uma mulher. O caso foi noticiado pelo tabloide britânico The Sun na sexta-feira (3).
Foto: Divulgação
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A violência contra os homossexuais é diária. O público LGBT sofre os mais variados tipos de preconceito e, muitas vezes, até mesmo ações criminosas. Esses crimes podem ser cometidos por estranhos e, até mesmo, por quem deveria defender essas pessoas, como membros da própria família. Na cidade de Warkwick, no Reno Unido, por exemplo, um crime chamou a atenção da mídia internacional.
Um pai estuprou a própria filha. O motivo? Ela é lésbica e seu progenitor queria "ensiná-la" que o sexo com um homem era melhor do que o com uma mulher. O caso foi noticiado pelo tabloide britânico The Sun na sexta-feira (3).
A condenação do pai da menina lésbica ocorreu recentemente. O estuprador da própria filha foi condenado a 21 anos de detenção. Ele abusou sexualmente da garoto por pelo menos três vezes. Durante o julgamento do homem, que não teve o nome identificado pela reportagem, a vítima esteve no tribunal e contou que seu pai a obrigava a fazer sexo à força com o intuito de exibir que “transar com machos era bem melhor”.
Quando os abusos aconteceram, a adolescente estava iniciando sua vida sexual e sentia atração apenas por meninas. A garota tinha 16 anos quando os estupros ocorreram.
Durante o julgamento do pai, o juiz do caso lembrou que, além do #Estupro em si, o progenitor mostrou um comportamento homofóbico, tentando provar para filha uma coisa impossível, de que ela conseguiria gostar mais de uma coisa do que de outra. O magistrado ainda lembrou que, além de fazer a filha de vítima sexual, o pai a degradou e a humilhou diante dela mesma e da sociedade por conta de sua condição sexual.
Para o juiz, identificado como Andrew Lockhart, o pai foi hostil com o fato de sua filha ser lésbica e, a partir daí, cometeu a atitude bárbara. No Reino Unido, além de serem presos, os abusadores entram em uma espécie de livro, no qual fica contida a informação que um dia eles já violentaram alguém.
Apesar do caso ter sido julgado agora, os estupros aconteceram há cerca de 20 anos, no final da década de 1990. Em sua sentença, o juiz frisou a importância de que crimes como esse sejam sempre ouvidos, não importando há quanto tempo eles ocorreram.
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