O executivo da multinacional japonesa que é a maior do segmento de duas rodas do Polo Industrial de Manaus, avaliou que o setor tem todo um potencial de crescimento, que não pode ser descartado.
Foto: Divulgação
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Mesmo num setor que sofre uma das maiores quedas dos 45 anos de história da Moto Honda, em Manaus, a empresa aposta em lançamentos de novos modelos para superar a crise. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), no primeiro quadrimestre do o recuo do polo de duas rodas foi de 21,7% em todo o país, em relação ao mês anterior, e em Manaus o volume de queda chegou a 36,4% no mesmo período, após cair 17,4% em 2015.
De acordo com o diretor de relações institucionais da Moto Honda, Paulo Takeuchi, não existe previsão de crescimento para o setor para este ano. Segundo ele, as expectativas para um possível aumento no volume de vendas estão sendo feitas para a médio e longo prazo. “Infelizmente não temos previsão de crescimento para este ano”, afirmou.
Takeuchi – que assumiu a função de diretor de relações institucionais recentemente, no lugar de Mário Okubo -, explicou que, a curto prazo, a prioridade da Moto Honda vai ser manter o ritmo mínimo na produção de motocicletas, para que, junto com a provável recuperação da economia brasileira, em médio e longo prazo, volte a fortalecer as suas linhas de produção. “Porque, enquanto não houver crescimento econômico, nós não temos projeção para o mercado de duas rodas”, salientou.
O executivo da multinacional japonesa que é a maior do segmento de duas rodas do Polo Industrial de Manaus, avaliou que o setor tem todo um potencial de crescimento, que não pode ser descartado. “O mercado de motocicletas tem um potencial muito grande ainda no país, por isso estamos sempre acreditando e investindo em novos modelos para estarmos preparados para um eventual crescimento”, previu o diretor.
Mesmo com o cenário desfavorável, a Moto Honda lançou no mercado um novo modelo, único em seu segmento, a Honda XRE 190, modelo que passa a ser a porta de entrada para consumidores da linha XRE, consagrada no país pela versão com motorização de 300 cilindrada, chegando ainda este mês as concessionárias do Brasil.
Para o diretor de relações institucionais, mesmo na crise é importante as novidades e novos modelos que venham atender as expectativas dos consumidores. “É importante para que tenhamos uma nova perspectiva nesse segundo semestre. Os investimentos que temos feito é para sustentar o volume atual e nos preparar para a longe e médio prazo tenhamos uma retomada, não é por causa da crise que temos que deixar de ter essas novidades”, afirmou.
Segundo Takeuchi, nos últimos 5 anos, a Moto Honda da investiu, aproximadamente, R$ 1,1 bilhão em sua fábrica do parque fabril de Manaus. E no cenário de crise, para seguir adiante a companhia aderiu ao programa de demissões voluntárias neste ano, e cerca de 300 funcionários aderiram ao processo.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores, os colaboradores tiveram benefícios previstos por lei, além de gratificação de até R$ 8 mil, como também o percentual por ano de trabalho na empresa. Os funcionários que aderiram tiveram, por seis meses, plano de saúde e ajuda na alimentação.
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