Atentado a bomba deixa ao menos 11 mortos e 36 feridos em Istambul
Foto: Divulgação
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Ao menos 11 pessoas morreram –sete policiais e quatro civis– e mais de 36 ficaram feridas em um atentado com um carro-bomba nesta terça-feira (7) em um bairro histórico de Istambul, anunciaram as autoridades locais.O artefato, ativado à distância, explodiu no momento em que passava um ônibus que transportava agentes policiais, informou o governador Vasip Sahin. Três dos feridos se encontram em estado crítico.
Várias ambulâncias e caminhões dos bombeiros seguiram para o local do ataque, no distrito de Beyazit, executado no segundo dia do mês de jejum muçulmano do Ramadã.Até o momento nenhum grupo reivindicou o ataque.O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, classificou o atentado como imperdoável e afirmou que a luta do país contra terroristas irá continuar "incansavelmente até o fim". Erdogan visitou alguns dos feridos em um hospital.
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"Isso [os ataques] está sendo conduzido contra pessoas cujo dever é assegurar a segurança do nosso povo. Isso não pode ser perdoado. Nós devemos continuar nossa luta contra terroristas incansavelmente até o fim", disse Erdogan, na saída do hospital.A explosão aconteceu ao lado da estação de metrô de Vezneciler, perto de pontos turísticos importantes, como a mesquita de Suleiman.
A área do ataque também fica perto do Grande Bazar e da Universidade de Istambul, a maior da cidade, onde provas previstas para esta terça-feira foram adiadas.O esquadrão antibombas examinava a região do atentado para determinar se há mais explosivos. De acordo com a imprensa local, uma detonação controlada foi realizada.O ataque aconteceu diante de um hotel de luxo, o Celal Aga Konagi Hotel, uma mansão otomana que passou por uma reforma.
ATAQUES
Há vários meses, a Turquia se encontra em estado de alerta por uma serie inédita de atentados atribuídos ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) ou relacionados com o reinício do conflito curdo.Dois atentados suicidas já haviam sido registrados em áreas turísticas de Istambul e foram atribuídos ao EI.Em 19 de março, um homem-bomba atacou uma via comercial do centro de Istambul e matou quatro turistas estrangeiros (três israelenses e um iraniano).
Em janeiro, outro atentado suicida matou 12 turistas alemães no centro histórico da cidade, a maior da Turquia.Quando os ataques miram as forças de segurança, as autoridades os atribuem aos rebeldes curdos, que lutam contra o exército turco no sudeste do país.Em abril, o governo dos Estados Unidos advertiu seus cidadãos para a existência de "ameaças" de atentados contra os turistas em Istambul e Antália, no sul.
Os atentados abalaram o setor de turismo na Turquia, com uma queda do número de visitantes de 28% em abril deste ano na comparação com o mesmo mês de 2015. A queda mensal foi a maior em 17 anos e preocupa o governo.A Turquia, membro da Otan (aliança militar ocidental) e da coalizão liderada pelos Estados Unidos que luta contra o EI no Iraque e na Síria, parece ter intensificado as operações contra o grupo extremista na região norte da Síria, onde os jihadistas controlam muitas áreas próximas à fronteira.De acordo com analistas, isso deixa o país mais vulnerável ao risco de atentados.
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