TELEXFREE - "Dinheiro não cai do céu" afirmava promotora morta no Acre
Foto: Divulgação
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Partiu da promotora Nicole Gonzalez Colombo, que foi encontrada morta na noite deste domingo, a primeira medida, no Acre, para que o mundo inteiro conhecesse a Telexfree como pirâmide financeira.
A ação movida por ela foi seguida, posteriormente, pelos promotores Alessandra Marques e Marco Aurélio. Os três promotores atuaram fortemente na Defesa do Consumidor. Ela ajudou a aferir um quantitativo de cidadãos lesados: mais de 40 mil no Acre e mais de 1,5 milhão em todo o país. Três anos atrás, Nicole anunciou o bloqueio dos pagamentos e novas adesões à Telexfree.
“Dinheiro não cai do céu” é uma das frases compartilhadas por Nicole com os colegas. Numa das últimas manifestações públicas sobre o caso, em coletiva à imprensa no dia 22 de setembro, da promotora, informou que os divulgadores da empresa Ympactus, que representa a Telexfree no Brasil, devem comprovar vínculo com a empresa para serem ressarcidos e precisam pagar R$ 3 milhões de indenização por danos morais coletivos, além de devolver o dinheiro investido pelos divulgadores. A ação movida por ela embasou uma decisão judicial que dissolveu a Ympactus.
.“Não sabemos precisar agora o valor que cada pessoa tem a receber. As decisões foram importantes para evitar que outros milhares de pessoas entrassem na pirâmide financeira e identificar prejuízo, além de evitar que os já integrantes não colocassem mais dinheiro no esquema fraudulento”, disse ela.
A atuação de Nicole neste caso mereceu elogios dos colegas de MP e da sociedade. A Assessoria de Imprensa do MP-AC informou que não haverá velório no Acre. O corpo de Nicola seguirá para Araraquara (SP), sua cidade natal. A promotora teria falado com a mãe, instantes antes de sua morte.
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