Petrobras vai à Justiça cobrar R$1,3 bi de empreiteiras

Petrobras vai à Justiça cobrar R$1,3 bi de empreiteiras

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Foto: Divulgação

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A Petrobras vai entrar como coautora do Ministério Público Federal nas ações de improbidade administrativa contra empreiteiras e executivos envolvidos na operação Lava Jato, pedindo ressarcimento de quase 1,3 bilhão de reais, informou a petroleira estatal nesta sexta-feira, em comunicado ao mercado.

A companhia já protocolou duas ações, uma no dia 30 de abril e outra no dia 8 de maio, referentes a pagamentos indevidos relacionados a contratos das empresas Engevix e Mendes Júnior, pedindo o ressarcimento total de cerca de 452 milhões de reais.

O montante considera reparos por danos materiais e multa, além de pedido de indenização por danos morais, cujos valores serão quantificados no decorrer do processo.

Nas próximas semanas, a Petrobras ingressará, também como coautora, em outras três ações, envolvendo contratos com as empresas Camargo Corrêa, OAS e Galvão Engenharia, totalizando pedido de reembolso de aproximadamente 826 milhões de reais.

"Essas ações se somam a um conjunto de medidas que estão sendo adotadas para garantir o ressarcimento integral dos prejuízos sofridos pela companhia, inclusive aqueles relacionados à sua reputação, e reforçam o compromisso da Companhia em cooperar com as investigações", disse a estatal.

A operação Lava Jato da Polícia Federal e do Ministério Público investiga um esquema bilionário de corrupção envolvendo contratos da Petrobras com as maiores empreiteiras do país, e que teria desviado recursos para partidos políticos, políticos, operadores e executivos da Petrobras.

Nesta semana, a Justiça Federal do Paraná autorizou a devolução de 157 milhões de reais à de contas no exterior do ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco.

Em entrevista à Globonews, nesta sexta-feira, a gerente- executiva da área jurídica da Petrobras, Taisa Maciel, afirmou que o montante deverá entrar na conta da estatal na próxima segunda-feira. A informação está em linha com declarações do presidente da estatal Aldemir Bendine, no mês passado, de que parte dos recursos desviados seriam devolvidos à companhia em maio.

Foto tirada da sede da Petrobras em 2010, no Rio de Janeiro. A empresa está no centro de um escândalo de corrupção investigado desde 2014 "Lava Jato" refere-se ao uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores oriundos de práticas criminosas O presidente da empreiteira OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, preso ao ser deflagrada a Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF) O doleiro Alberto Youssef e os Executivos da Empresa OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, José Ricardo Nogueira, Agenor Franco Magalhães e Mateus Coutinho de Sá Oliveirapreso da Operação Lava Jato que está detido na sede da Policia Federal em Curitiba, PR, sai para depor na sede da Justiça Federal Após prestar depoimento, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, deixa a sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo

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