A sessão da Câmara Municipal de Rio Branco desta noite de terça-feira, 17/3, que aprecia o projeto de isenção de ISS para empresas de ônibus, foi bastante polêmica, com a galeria se transformando num ringue com socos e pontapés.
Foto: Divulgação
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A sessão da Câmara Municipal de Rio Branco desta noite de terça-feira, 17/3, que aprecia o projeto de isenção de ISS para empresas de ônibus, foi bastante polêmica, com a galeria se transformando num ringue com socos e pontapés.
A galeria estava dividida entre manifestantes contrários à medida e secretários e assessores da Prefeitura Municipal e militantes da Juventude do PT, entre eles Temylles Lima da Silva, secretária municipal adjunta da Juventude que foi agredida com socos por um sindicalista conhecido como Janis Peteca, da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB) e que seria assessor do vereador Marcelo Jucá.
A confusão foi tanta que obrigou o presidente Artêmio Costa a suspender a sessão e chamar a polícia, que prendeu e conduziu o agressor à Delegacia da Mulher.
O agressor resistiu à condução, tendo desacatado os policiais e nesse momento (22h15) está sendo ouvido pelo delegado plantonista.
A jovem Temylles Lima da Silva, secretária municipal adjunta da Juventude, ouvida pelo Acreaovivo.com, bastante abalada, também se encontra na delegacia onde registrou queixa pela agressão, estando com hematomas na boca e braço, aguardando ser ouvida pela autoridade policial e, certamente, ser submetida à exame de corpo de delito.
“Estou profundamente abalada e surpresa pela agressão, em pleno mês da Mulher, por estar legitimamente representando a Prefeitura na sessão da Câmara, quando me virei e fui agredida por esse cidadão que jamais o vi antes, não esperava ser agredida e infelizmente ainda temos que conviver com a intolerância de pessoas que não estão preparadas para o debate e diferenças de ideias”, declarou Temylles Lima.
A Prefeitura Municipal alega que a isenção do ISS é necessária para que políticas de isenções e de reduções de valores das passagens de ônibus na Capital sejam mantidas, como o valor de R$ 1 para os estudantes.
A sessão foi retomada após a retirada do agressor do prédio e sua condução à delegacia, estando em processo de discussão às matérias. A vereadora Rose Costa (PT) fez duro discurso contra a violência ocorrida no ambiente do debate político, indignando-se especialmente pela violência gratuita contra uma mulher, autoridade municipal. Afirmou, na qualidade de presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, que também irá representar contra o agressor e convocou os demais pares, independente da opção política, a fazerem o mesmo.
As sessões da Câmara estão funcionando provisória e temporariamente no plenário do prédio da ALEAC, em razão de obras de recuperação pós-cheia que passa a Câmara Municipal.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!