As prisões foram ordenadas pelo juiz Antonio Moreno Marín, titular do Juizado de Instrução número 4 de Granada, que investiga as denúncias de supostos abusos.
Foto: Divulgação
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A polícia espanhola prendeu quatro padres suspeitos de envolvimento na rede de abusos sexuais descoberta em Granada.
Entre os detidos estão o padre Román, de 61 anos, dirigente do clã de padres ultraconservadores ‘Os Romanones’, já denunciado neste escândalo sexual; Manuel Morales, que nos últimos anos substituiu o Román à frente do clã; e Francisco Javier Montes. As informações foram dadas pelo ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz ao jornal “El Mundo”.
As prisões foram ordenadas pelo juiz Antonio Moreno Marín, titular do Juizado de Instrução número 4 de Granada, que investiga as denúncias de supostos abusos.
A ordem judicial teve início com uma denúncia feita em outubro, de supostos abusos sofridos por um jovem de 24 anos, quando ainda era menor de idade. A denúncia chegou ao conhecimento do Papa Francisco, que telefonou pessoalmente ao jovem para pedir perdão em nome da Igreja.
O arcebispo de Granada, Francisco Javier Martínez, pediu neste domingo perdão pelos “escândalos têm afetado a Igreja” diante do altar da Catedral de Granada. O prelado permaneceu prostrado durante vários minutos junto a outros religiosos e diante dos fiéis que tinha ido à missa das 12h30. O gesto, segundo o arcebispo, só é feito nas Sextas-feitas Santas.
“Os males da Igreja são os males de cada um de nós”, disse o arcebispo, que pediu perdão pelos “danos” que poderiam ter sido causados e pelos “escândalos” conhecidos esta semana.
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