Tiroteio em escola nos EUA faz mães de vítimas do Massacre de Realengo reviverem drama

Adriana Maria Silveira, mãe Luiza Paula, umas das 12 vítimas do massacre, afirma que, ao saber do caso na escola americana, reviveu um pouco o drama daquele 7 de abril de 2011.

Tiroteio em escola nos EUA faz mães de vítimas do Massacre de Realengo reviverem drama

Foto: Divulgação

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O tiroteio em uma escola de ensino médio na cidade de Marysville, no estado americano de Washington, na tarde desta sexta-feira (24), que causou a morte de dois estudantes, relembrou o episódio ocorrido em Realengo, na zona oeste do Rio, há três anos. O caso ficou conhecido como “Massacre de Realengo”.

Na ocasião, Wellington Menezes de Oliveira invadiu armado a Escola Municipal Tasso da Silveira matando doze crianças, com idades entre 13 e 16 anos. Outros 13 jovens ficaram feridos. O atirador se suicidou logo após cometer os crimes.

Adriana Maria Silveira, mãe Luiza Paula, umas das 12 vítimas do massacre, afirma que, ao saber do caso na escola americana, reviveu um pouco o drama daquele 7 de abril de 2011.

— Dói na minha alma e eu revivo tudo aquilo que aconteceu comigo. Ainda é tão forte, que quando vi a notícia na televisão cheguei a ficar com dor de cabeça. Infelizmente a gente vai ver isso de novo, pois não há prevenção. As autoridades aqui no Brasil não tomaram nenhuma providência. Tem que haver um trabalho de prevenção nas escolas. 

Atualmente, Maria Sueli Guedes, mãe da menina Jéssica Guedes, de 15 anos, ainda vive sob e efeito da tragédia. Ela diz que o saber da notícia sobre a morte de dois jovens em Washington, se sentiu indignada com o descaso com que o assunto ainda é tratado.

— Muita coisa poderia ser evitada se houvesse mais segurança nas escolas tanto aqui no Brasil como nos Estados Unidos. Lá, o porte de arma ainda é liberado.

Falta de ajuda

Após três anos da tragédia, as famílias das vítimas acusam o poder público de omissão na prestação de atendimento nas áreas de saúde, educação e moradia.  Maria Sueli Guedes reclama do acompanhamento psicológico oferecido pela prefeitura.

— As minhas filhas faziam tratamento psicológico, mas era tudo meio enrolado. Quando as minhas filhas chegavam lá, a impressão era de que a gente estava pedindo alguma coisa. Paramos por causa disso. Além do mais, nós recebemos a indenização, mas foi um valor injusto. Ela foi negociada quando ainda estávamos de luto por conta da perda dos nossos filhos. Atualmente, nós recebemos um auxílio mensal de meio salário mínimo. Isso é muito pouco diante da perda que tivemos.

 

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